Esses líderes testemunharam as transformações e os desafios de suas nações. Vamos descobrir quais reinados perduraram mais em seus tronos.
Imperador Hirohito (62 anos) -O monarca foi o Imperador do Japão, de 1926 a 1989, liderando o país durante a Segunda Guerra Mundial e a reconstrução pós-guerra. Após a derrota, Hirohito abdicou de sua posição, desempenhando um papel significativo na democratização do Japão.
Ele testemunhou o 'milagre econômico' japonês, elevando o país a uma potência global e marcando a transição de um período conflituoso para uma era de desenvolvimento pacífico.
Jaime I de Aragão (62 anos)- Também conhecido como Jaime I o Conquistador, foi um monarca medieval que reinou de 1213 a 1276. Ele se destacou por suas vitórias na Reconquista, incorporando Valência em 1238 e conquistando as Ilhas Baleares entre 1229 e 1235.
O rei promoveu leis de distribuição de terras, impulsionou o desenvolvimento econômico e cultural e é lembrado por sua visão de coexistência religiosa. Seu reinado teve um impacto na formação do Reino de Aragão e no avanço cristão na Península Ibérica.
Rainha Vitória (62 anos)- Foi a monarca do Reino Unido, de 1837 a 1901, marcando a Era Vitoriana. Seu reinado viu o auge do Império Britânico, avanços sociais, expansão ferroviária e a industrialização.
Casada com o Príncipe Albert, ela e o marido foram ícones dos valores vitoriano. Após a morte de Albert, Vitória manteve uma imagem estável, deixando um legado exemplar na história britânica.
Rei Francisco José (67 anos)- Ele foi imperador da Áustria e rei da Hungria de 1848 a 1916, marcando um dos reinados mais longos da Europa. Enfrentou desafios como a questão nacionalista, resultando na Dual Monarchy em 1867.
Participou da Guerra Austro-Prussiana e desempenhou papel crucial no início da Primeira Guerra Mundial após o assassinato de Francisco Ferdinando. Casado com Elisabeth da Áustria, sua morte em 1916 coincidiu com o declínio e desmembramento da Áustria-Hungria após a Primeira Guerra Mundial.
K'inich Janaab Pakal (68 anos)- Considerado um influente governante maia de Palenque, reinou de 615 a 683 d.C. Seu legado é impressionante, com construções arquitetônicas, como o Templo das Inscrições, que abriga seu sarcófago ricamente decorado.
Pakal contribuiu para o florescimento da arte, ciência e escrita hieroglífica maia, marcando uma era de esplendor para Palenque durante o período clássico da civilização maia. Após sua morte, seu filho, K'inich Kan B'alam II, o sucedeu no governo de Palenque.
João II ( 70 anos)- Também chamado de 'O Bom', reinou de 1858 até sua morte em 1929, sendo o terceiro monarca com o reinado mais longo na Europa e o quarto no mundo. Durante seu governo, realizou mudanças constitucionais em 1862 e 1921, garantindo direitos políticos aos cidadãos.
Rompeu com a Áustria-Hungria após a Primeira Guerra Mundial, aproximando-se da Suíça, e adotou o franco suíço em 1924. Apesar de ser patrono das artes, ciências e cultura, era conhecido por sua reclusão. Após sua morte, seu irmão Franz I o sucedeu como príncipe soberano de Liechtenstein.
Bhumibol Adulyadej (70 anos)- Chamado Rama IX, reinou por mais de sete décadas até sua morte em 2016, desempenhando um papel central na estabilidade política e no desenvolvimento da Tailândia.
Reconhecido internacionalmente, sua morte em 2016 gerou luto nacional. Seu filho, Maha Vajiralongkorn, o sucedeu como o rei Rama X. O reinado de Bhumibol é marcado por contribuições significativas à história moderna tailandesa.
Elizabeth II (70 anos)- Nascida em 1926, foi rainha do Reino Unido desde 1952 até 2022, sendo a monarca mais longeva na história britânica. Seu reinado testemunhou transformações significativas,incluindo a evolução da Commonwealth.
Foi casada com o Príncipe Philip por mais de 70 anos, teve quatro filhos, incluindo o atual rei, Charles. Ao longo dos anos, enfrentou desafios, mantendo uma postura neutra em questões políticas, dedicando-se ao serviço público.
Luís XIV (72 anos)- Conhecido como 'Rei Sol', reinou na França de 1643 a 1715, representando o ápice do absolutismo com governo centralizado e autoritário. Seu legado inclui o Palácio de Versalhes, promoção das artes, mas também restrições religiosas, como a Revogação do Édito de Nantes em 1685.
Enfrentou desafios nas Guerras da Liga de Augsburgo e da Sucessão Espanhola. Seu reinado é marcado por centralização do poder, conflitos e grandiosidade cultural. Luís XV o sucedeu após sua morte.