Como isso acontece? O golpe surte efeito quando as vítimas realizam compras pelo computador.
O engano só é possível quando um vírus (malware) está instalado no computador ou notebook da pessoa, de acordo com a empresa de cibersegurança Kaspersky.
Para ter êxito, os criminosos instalam o vírus e monitoram a máquina no momento das compras on-lines.
Segundo a empresa, quando a vítima copia o código do PIX para efetuar o pagamento e cola no sistema, o vírus consegue desviar o dinheiro para uma conta diferente, no caso dos criminosos.
A empresa diz que esse golpe não ocorre em celulares.
A técnica não é nova, porém, é a primeira vez que acontece via PIX. Antes, esse mesmo tipo de golpe acontecia em boletos bancários e códigos de barras.
O vírus é chamado de GoPIX. A infecção acontece primeiro por anúncios adulterados no Google.
Como é a armadilha? Ao clicar num anúncio para um determinado site (enganoso), a pessoa acaba infectando o computador com o vírus.
Na sequência, portanto, o vírus passa a acompanhar a vítima até o momento de uma compra on-line - na modalidade de pagamento por PIX copia e cola (no computador).
Na hora da transferência, o valor acaba indo para a conta dos criminosos.
Como se proteger? A principal dica é checar o nome da empresa que irá receber o pagamento.
Ao notar alguma informação diferente não efetue a transação.
Os sites enganosos usados pelos criminosos para infectar as pessoas têm erros. É importante verificar se o nome do site está escrito de maneira correta ao clicar no Google.
Outra dica fundamental é usar antivírus no computador e celular.
Caso tenha sido vítima desse golpe, o primeiro passo é entrar em contato imediatamente com as autoridades policiais e registrar um boletim de ocorrência.
Depois, é importante também fazer uma limpeza no computador e celular para evitar outros desvios.
O Banco Central disponibiliza uma ferramenta chamada Mecanismo Especial de Devolução (MED), criada com o intuito de auxiliar vítimas de fraudes relacionadas ao PIX.
O pedido de devolução do valor deve ser feito na sua instituição em até 80 dias (a partir da data em que a transação do PIX foi realizada), de acordo com o Banco Central.
Depois da solicitação à instituição financeira, o Banco Central fará uma análise para determinar se ocorreu fraude. O caso é analisado em até sete dias.