Notícias

Seca reduz nivel do Canal do Panamá e afeta economia na região


Por Flipar
Imagem de Steve Barker por Pixabay

O canal depende da água doce de lagos vizinhos para dar conta do seu gigantesco sistema de eclusas, que permite a passagem de grandes navios. Para o funcionamento normal, o canal precisa de 190 milhões de litros de água para que as embarcações possam flutuar.

Imagem de carloscuauhte por Pixabay

Mas as mudanças climáticas estão alterando o ciclo das chuvas e o nível de água baixou tanto que a Autoridade do Canal do Panamá precisou reduzir o número e o peso das embarcações que podem entrar no canal.

Imagem de Alan Monk por Pixabay

Com isso, grandes empresas, como a Maersk, com enormes contêineres de mercadorias, acabaram transferindo o transporte da carga para a malha ferroviária.

Imagem de Monica Volpin por Pixabay

Uma espécie de "ponte terrestre" usa ferrovias para levar as cargas ao longo de 80 km do Panamá até o outro lado. A administração do canal depende agora de uma mudança no tempo para que as chuvas voltem e permitam a elevação do nível, normalizando a operação.

Imagem de carloscuauhte por Pixabay

O canal do Panamá, em condições normais, recebe cerca de 12 mil navios por ano, rendendo até 1,7 bilhão de dólares para o país.

Imagem de Jens por Pixabay

Com 82 km de extensão, 152m de largura e 26m de profundidade, é fundamental para o transporte de mercadorias (petróleo, carros, carvão, alimentos). Por ali passam 6% do comércio mundial. E também embarcações com passageiros.

Reprodução do site Pixabay

A história do canal remonta a 4 de maio de 1904, quando os Estados Unidos deram início à sua construção. A inauguração foi dez anos depois, em 1914.

Mariordo wikimedia commons

O canal, que liga o Oceano Atlântico ao Oceano Pacífico, no país que fica mais ao sul da América Central, é considerado uma das grandes obras de engenharia, com as eclusas para elevação de navios.

Imagem de Monica Volpin por Pixabay

Assim como o canal do Panamá, há outros canais de navegação de grande importância para o comércio internacional e para o turismo. Veja alguns que têm bastante relevância.

Reprodução do site Pixabay

No dia 17/2/1867, o primeiro navio atravessava o Canal de Suez, no Egito, 2 anos de 9 meses antes da inauguração oficial, que ocorreria em 17/11/1869 .

Domínio Público

Com 160 km de extensão, 170m de largura e 20m de profundidade, o canal liga o Mar Mediterrâneo ao Mar Vermelho. Permite a navegação entre Europa e Ásia sem necessidade de contornar o sul da África.

NASA Domínio Público

Muito importante para a economia mundial, pelo Canal de Suez passam cargas gigantescas de petróleo, minerais, carvão e alimentos, entre outros produtos.

Reprodução do site Pixabay

Canal da Mancha - É um braço de mar que faz parte do Oceano Atlântico e que separa a Inglaterra da França. Tem 563 km de extensão, largura de 33km a 240km e profundidade de 45m a 120m.

Reprodução do site Pixabay

Sob o Canal da Mancha passa o Eurotúnel, um túnel ferroviário submarino com 51km de comprimento - sendo submerso em 37,9km, a uma profundidade que chega a 60m. Ele liga Kent (Inglaterra) a Pas-de-Calais (França).

Reprodução do site portalts.com.br/eurotunel-galvanizacao-no-tunel-sob-o-canal-da-mancha

Estreito de Ormuz - Liga o Golfo Pérsico ao Golfo de Omã e ao Mar da Arábia. Tem importância estratégica para a ligação de produtores de petróleo do Oriente Médio com os mercados da Ásia, Europa e América do Norte.

Reprodução do site rsosapientia.com.br/conteudo/noticias/importancia-estrategica-do-estreito-de-ormuz

Com 160 km de extensão, o Estreito de Ormuz não foi criado pelo homem. É uma passagem natural, que não é controlada por nenhum país. No ponto mais estreito, ele separa Omã e Irã por 33 km.

Reprodução do site .iniseg.es/actualidad-iniseg

Estreito de Malaca - Também é uma passagem marítima natural, entre os oceanos Índico e Pacífico. Tem 930 km de extensão. Na parte de largura mais estreita, fica a 2,7 km de Cingapura. Recebe 84 mil navios por ano, respondendo por 25% do comércio mundial. Patrimônio Mundial da Unesco.

reprodução lemarin.oueste-france.fr

Canal Kiel - Fica na Alemanha e liga o Mar do Norte ao Mar Báltico. Com ele, a viagem fica 460 km mais curta, pois não é necessário passar pela Península de Jutland. Tem 98 km de comprimento, 50m de largura e 11m de profundidade.

Ralf Roletschek wikimedia commons

Canal Saint Lawrence Seaway - Inaugurado em 1959, permite que os navios viajem do Oceano Atlântico, em Montreal, até o Lago Erie, nos Grande Lagos da América do Norte. Tem sistema de eclusas para elevação de navios.

Reprodução do site authenticvoyages.com/canadian-cruises

Canal Welland - Inaugurado em 1931 para ligar o Lago Erie ao Lago Ontário, no Canadá, ele tem 45 km e passou a integrar o Canal Saint Lawrence Seaway quando este foi implantado, em 1959.

Domínio Público

Canal Meno-Danúbio - Fica na Alemanha e liga os rios Danúbio e Meno, ambos ligados ao rio Reno. Permite o transporte fluvial entre a Romênia (Constança) e a Holanda (Roterdam).

Rolf Krahl wikimedia commons

Canal de Midi - Inaugurado em 1681, é o mais antigo canal artificial da Europa ainda em funcionamento. Fica no Midi, na França, e tem 240 km entre Tolosa, no rio Garonne, e Sète, no Mar Mediterrâneo.

Peter Gugerell wikimedia commons

Canal de Corinto - Criado em 1893, permitiu encurtar a viagem em 400 km entre as águas do Golfo de Corinto e Mar Egeu; Tem 6,3 km de extensão e 40m de profundidade. A largura de apenas 21m impede os maiores cargueiros.

Reprodução de video do site natgeo.pt/video