O "Amoribunda" brinca com as palavras amor e bunda. Além disso, o bloco brinca com a palavra moribunda, ou seja, a pessoa que está morrendo. Vale destacar que a concentração é atrás do cemitério da Vila Mariana, em São Paulo.
Também em São Paulo, fica o "Arrianu Suassunga". O bloco existe desde 2015 e sai no Pinheiros. O nome brinca com as palavras arriando sua sunga, além de homenagear o autor Ariano Suassuna.
O "Ritaleena" brinca com o nome do remédio ritalina, que serve para controlar a hiperatividade e o déficit de atenção. Além disso, homenageia a cantora Rita Lee. Ele foi criado em 2015.
O bloco "Sai, Hétero!" tem o nome autoexplicativo e é destinado ao público LGBTQIAP +. Ele foi fundado em 2016 e também existe no Rio de Janeiro.
O "Siga Bem Caminhoneira" também é voltado para o público LGBTQIAP +, especialmente as mulheres. O nome do bloco brinca com o estereótipo da lésbica.
O "Samby e Júnior" existe desde 2019 e faz sucesso no centro de São Paulo. Ele toca sucessos dos anos 90 e, claro, muito Sandy e Júnior.
O "Unidos da Ressaca do Diabo" foi criado pelos administradores de uma página no Instagram chamada "Ressaca do Diabo", que mostra fotos de pessoas com ressaca.
Na Mooca, existe o "Moocalor, Mêo!". Ele brinca com o clima da cidade na época de Carnaval, além de uma gíria típica de São Paulo.
O "Kaya na Gandaia", fundado em São Paulo em 2012, traz muito reggae e faz uma menção a um dos álbuns de Bob Marley, o "Kaya". Já gandaia é sinônimo de farra. Gilberto Gil tem um álbum chamado "Kaya N’Gan Daya". Ou seja, o nome é criativo.
O "Não Era Amor, Era Cilada" é um bloco que existe em vários locais do Brasil. O nome é uma referência ao refrão de uma das principais músicas da banda Molejo. O grupo, aliás, combina muito com o Carnaval.
O bloco "Nois Trupica Mas Não Cai" é uma homenagem a uma música de Rick e Renner, de 2005. Ele sai em São Paulo, no bairro Pinheiros.
O bloco "Jenifer da Tinder" é uma homenagem ao maior hit do cantor Gabriel Diniz. A música e o bloco são de 2019, ano em que ele morreu.
Em São Paulo, um dos mais populares é o bloco "Casa Comigo", formado em 2013. Recentemente, foi criado o " Que Casar que Nada!", criado por solteiros para lá de convictos.
O bloco "João Capota na Alves" é de 2008. Ele foi criado para homenagear as ruas paulistas João Moura, Capote Valente e Alves Guimarães, onde moravam os fundadores.
Em São Paulo, o "Jegue Elétrico" tem um nome curioso. A sua proposta é tocar músicas de Carnaval oriundas das cinco regiões brasileiras. Também há muita marchinha bem-humorada.
Ainda em São Paulo, destaca-se o "Marquei de Combinar". Para aqueles que se comprometem com agendamentos e fica por isso mesmo...
E o que dizer do bloco paulistano "Quem Matou Odete Roitman?" Ele foi inspirado na pergunta que embalou a reta final da novela "Vale Tudo", da Globo, em 1988.
O "Siri com Câimbra" desfila em Rio das Ostras, no litoral fluminense. E nem precisa explicar por que ele entrou na lista dos blocos divertidos.
No Rio de Janeiro, um dos mais populares é o "Imprensa que eu Gamo", uma brincadeira com as palavras me e prensa (sinônimo de espremer). Ele foi fundado por jornalistas e desfila desde 1996 em Laranjeiras, na zona sul da cidade.
Ainda na capital carioca, um muito famoso é o "Simpatia é Quase Amor". Além de criativo, ele merece destaque porque sua história está ligada à redemocratização do Brasil.
No Largo do Machado, no Rio de Janeiro, existe o "Largo do Machado, Mas Não Largo do Copo". O nome brinca com o nome do bairro e com os hábitos boêmios de seus frequentadores. E ainda gerou um derivado: o bloco Largo do Machadinho (foto).
E o que dizer do "Virilha de Minhoca"? Ele sai no bairro de Bangu, na Zona Oeste. Um dos nomes mais engraçados dos blocos brasileiros.
O "Parei de beber, não parei de mentir" fala por si só: a cerveja está mais do que liberada.
Em Olinda, cidade pernambucana ao lado da capital Recife, há o "Antes Aqui Que na UTI". O nome fala por si só, além de render uma rima.
Agora, alguns blocos com duplo sentido: "Só o Cume Interessa", que fica na Urca, no Rio de Janeiro.
"Trema na Linguiça" é outro com nome engraçado. Ele também faz uma referência à acentuação gráfica que não existe mais na palavra linguiça.
O Bloco "Balança Meu Catete" reúne multidões no bairro do Catete, um dos mais tradicionais do Rio, onde fica o palácio que já foi sede da República do Brasil.
O Bloco "Se Não quiser me dar, me empresta" sai pelas ruas de Ipanema, na orla do Rio
O 'Encosta Que Cresce" é um bloco carnavalesco que desfila no Distrito Federal.