ACENDEDOR DE POSTE: Foi necessário até o fim do século XIX, período em que os postes de rua eram acesos por meio de lamparinas a gás ou com querosene
Em alguns casos, era necessário, inclusive, que o profissional fosse apagar os postes no dia seguinte, ao amanhecer.
Já em outros casos, havia postes com um esquema que mantinha a iluminação apenas até o nascer do dia.
LANTERNINHA - Tinha a função de guiar as pessoas, com lanterna acesa, em cinemas e teatros para ajudá-las a identificar os lugares onde deveriam se sentar depois que as luzes se apagavam.
Este funcionário também possuía a incumbência de fiscalizar as atividades nas salas e evitar que as pessoas usassem tais espaços de forma inadequada. Eventualmente tal atividade era exercida por pessoas mais jovens pelo grau de facilidade
VENDEDOR DE LIVRO - Era comum receber a visita de pessoas que vendiam livros e enciclopédias de porta em porta.
Hoje em dia, com a internet, as bibliotecas ainda são espaços importantes para pesquisa, com conteúdo histórico e ambiente agradável para os estudos. Mas a venda de livros individualmente terminou.
LEITEIRO - Este profissional vendia garrafas de leite fresco para seus clientes.
A entrega era feita na porta de cada casa. O leite era vendido em garrafas de vidro.
TELEFONISTA - Foi essencial até a década de 1980, pois as empresas de telefone precisavam de trabalhadores que transferissem ligações feitas com destino às centrais para ramais específicos. Tal cargo era preenchido majoritariamente por mulheres
Elas eram orientadas e treinadas para efetuar sua função de maneira discreta. As profissionais esperavam que a pessoa responsável pela ligação passasse as informações e, então, encaminhava a chamada
Ainda há telefonistas que atuam em grandes empresas e até órgãos públicos com o intuito de transferir ligações internas ou informar um número de determinado setor, mas é uma situação rara. Atualmente, as secretárias cumprem esta função.
ATOR E ATRIZ DE RÁDIO - Havia novelas transmitidas por rádio, com uma audiência fiel.
Esses atores precisavam conseguir transmitir apenas com a voz todas as emoções necessárias. Com a TV, o rádio foi deixando de ter espaço para atores.
COMPUTADOR HUMANO - Desde o fim do século XX, o termo "computador humano", por mais estranho que pareça, tem sido aplicado a indivíduos com prodigiosa capacidade para cálculos. Antes, o termo não existia, mas os profissionais contratados para a função, sim.
Estes profissionais trabalhavam em empresas, como esta da foto de 1949, fazendo cálculos e organizando as finanças.
ARQUIVISTA - A responsabilidade desses profissionais era separar documentos de arquivos institucionais e pessoais, além de organizá-los por grau de relevância
Depois, ele deveria definir qual o tempo de arquivamento ideal e fazer a administração desses ofícios. Com a difusão dos arquivos digitais, tudo mudou.
LINOTIPISTA - Era a pessoa responsável por operar o linotipo, um protótipo da máquina de escrever. Afinal, seu depósito de linhas arquiva um número maior de frases prontas.
Para ser linotipista era preciso realizar cursos de especialização. Tal função era encontrada em editoras e jornais. O avanço tecnológico promoveu a criação de máquinas como as impressoras e os computadores. Assim, o cargo passou a não ter utilidade
OPERADOR DE MIMEÓGRAFO - Pessoas manipulavam esse instrumento para fazer cópias de papel escrito em grande escala. Obviamente, deixou de ser necessário.