Novas

‘Orelhões’ ressurgem na Itália com nova roupagem


Por Flipar
Eurritimia/Wikimedia Commons

Na Itália, por exemplo, há previsão de 2.500 cabines no país, em 13 cidades, com novos telefones públicos, que, além de ligar, devem dar acesso a informações turísticas, dicas de entretenimento, emissão de bilhetes de transporte e recarregar smartphones.

Reprodução/Grupo Tim

O termo 'orelhão', adotado no Brasil, se deve ao formato do equipamento. Mas, para os brasileiros, orelhão virou sinônimo de telefone público, devido à popularização do nome, como ocorre com gilete para lâmina de barbear ou xerox para cópia.

Sintegrity/Wikimedia Commons

Houve um tempo, em que para se fazer uma ligação na rua, era necessário entrar em uma fila.

Clovis Silveira/Wikimedia Commons

Mas não podia falar por muito tempo. Era o tempo que durasse uma ficha. Se acabasse o tempo, era necessário colocar no telefone público outra ficha.

Reprodução/Redes Sociais

Muitos colecionavam fichas (redondas, como uma moeda) e cartões telefônicos especiais (de super-heróis, de ídolos nacionais ou de paisagens turísticas).

Divulgaçao

Mas, com a popularização dos celulares a partir dos anos 2000, os orelhões foram caindo em desuso.

Túllio F/Wikimedia Commons

Apesar da quase extinção, os orelhões resistem em muitas cidades espalhadas pelo Brasil.

Sintegrity/Wikimedia Commons

Os dados de julho de 2023 extraídos da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) revelam que existem 112.581 orelhões instalados em todo o Brasil.

Fronteira/Wikimedia Commons

Porém, por diversos motivos, apenas 74.433 estão em funcionamento no país.

Sintegrity/Wikimedia Commons

Mais da metade dos telefones públicos ativos no Brasil fica na Região Sudeste, sendo 33,1 mil em São Paulo e 8,5 mil em Minas Gerais.

Alv/Wikimedia Commons

A cidade de São Paulo é a que tem mais orelhões em uso: são quase 7 mil.

Diego Torres Silvestre/Wikimedia Commons

Mas São Paulo, há dez anos, já teve 48 mil telefones públicos espalhados pela cidade.

Diego Torres Silvestre/Wikimedia Commons

As ligações por telefone público são tão raras que a média é de apenas uma ligação por dia em todo o Brasil.

Cesar I. Martins/Wikimedia Commons

Normalmente, os orelhões estão localizados em lugares públicos, como terminais de transporte, esquinas, praças ou centros comerciais.

Gildemax/Wikimedia Commons

O motivo da quase extinção dos orelhões é bem simples: no Brasil, são mais de 260 milhões de celulares habilitados.

freepik

Em dez anos, 800 mil telefones públicos foram desligados em todo o Brasil por falta de uso.

Morio/Wikimedia Commons

O cientista estadunidense Alexander Graham Bell inventou o telefone, em 1875.

Harris & Ewing/Wikimedia Commons

Porém, a data que ficou marcada para a história da telefonia foi 10 de março de 1876. Afinal, nesse dia foi feita a transmissão elétrica da primeira mensagem completa pelo aparelho recém-inventado.

Domínio Público/Wikimedia Commons

Em maio do mesmo ano, Graham Bell levou o telefone para a Exposição Internacional comemorativa ao Centenário da Independência Americana, na Filadélfia.

Reprodução do segredosdomundo.r7.com

D. Pedro II, que fazia uma viagem histórica pelos EUA, visita a exposição. Bell o avisa sobre o invento e o imperador faz o teste (foto). A 150 metros de distância, Bell fala ao telefone. E Pedro II exclama: "Meu Deus, isto fala!"

Domínio Público

Estava aberto o caminho para o telefone no Brasil. O aparelho chegou ao país em 1877, com o entusiasmo do imperador, e foi instalado no Palácio Imperial de São Cristóvão, localizado na Quinta da Boa Vista, hoje Museu Nacional, no Rio de Janeiro.

Divulgação