Um é morador de Mogi das Cruzes (foto); o outro, da cidade de Suzano.
A Agência Brasil informou que eles participaram de uma operação de resgate entre os municípios de Biritiba Mirim e Bertioga, numa área de mata e cachoeiras, na Serra do Mar.
Segundo a Vigilância Epidemiológica de SP, seis casos ocorreram em 2023 no estado. O mosquito transmissor da malária habita áreas de mata. E a doença é registrada com mais frequência na Região Amazônica.
Erradicada em grande parte do planeta, a doença ainda atinge habitantes de outros países da América Latina e também da África.
Na África, a maior preocupação é no Djibuti, onde o número de infecções cresceu 2.800 vezes de 2012 a 2020.
Em 2021, houve uma redução porque o governo fez uma ampla campanha para dedetizar áreas com o mosquito. Mas o risco de contaminação sempre preocupa.
A proliferação do transmissor em áreas populosas da África pode estar causando o surgimento de supermosquitos, capazes de levar o vírus da malária para regiões urbanizadas.
O mosquito que transmite a malária se chama Anopheles stephensi, em regiões da Índia. E é chamado de Anopheles Gambiae, nos países da África.
Um estudo feito por pesquisadores ingleses e divulgado em 2022 estimou que mais de 125 milhões de pessoas em cidades da África poderiam estar em risco.
A pesquisa foi feita em conjunto por especialistas da Universidade de Oxford e da Escola de Medicina Tropical de Liverpool (foto)
Segundo especialistas, a doença tem sido controlada nas áreas rurais com uso de mosquiteiros tratados com inseticida. Mas a implantação dessa estratégia seria complicada em centros urbanos.
Os sintomas da malária são febre alta, calafrios, tremores, sudorese e dor de cabeça (que podem ocorrer de forma cíclica).
Há pessoas que, antes de apresentarem tais manifestações, sentem náuseas, vômitos, cansaço e falta de apetite
A transmissão pode ser feita pelo mosquito, por transfusão de sangue contaminado ou por meio de seringas infectadas. Todo cuidado é pouco na hora de tomar injeções.
Após a picada do mosquito ou a contaminação por outros meios, o vírus logo atinge o fígado e se multiplica de forma rápida.
O exame que confirma a malária é feito com coleta de uma gota espessa de sangue, colhida por punção digital. Não é necessário retirar maior quantidade, diretamente da veia.
O tratamento da malária é feito com remédios gratuitos, fornecidos pelo SUS (Sistema Único de Saúde). A dose depende da gravidade da doença, espécie do parasita, idade e peso do paciente.
Para prevenir a malária, deve-se evitar locais próximos de rios ou áreas alagadas, do fim da tarde até o amanhecer (faixa de horário de maior infestação)
Também é recomendado o uso de repelentes para as partes descobertas do corpo. E inseticida em casa.