2 de julho: Após um decreto do grupo extremista Talibã, todos os salões de beleza para mulheres do Afeganistão tiveram que encerrar as atividades.
Com a decisão, cerca de 50 mil mulheres perderam o emprego no país, segundo informações da Câmara de Comércio de Cabul.
3 de julho: As Forças de Defesa de Israel (IDF) invadiram a cidade de Jenin em uma incursão que foi considerada a maior operação militar na Cisjordânia em duas décadas. Ao menos nove pessoas morreram e mais de 50 ficaram feridas em estado grave.
Blindados e drones forneceram apoio enquanto centenas de soldados invadiram o campo de refugiados de Jenin. Cerca de 3 mil dos 14 mil residentes do acampamento ficaram desabrigados.
4 de julho: Em um acordo com a China, o Irã passou a fazer parte da Organização de Cooperação de Xangai (SCO).
Já eram membros o Cazaquistão, Rússia, Tajiquistão, Uzbequistão, Quirguistão, Paquistão e Índia, além da própria China.
Fundada em 2001, a SCO é uma entidade de cunho político, econômico, de segurança internacional e defesa da Eurásia. É considerada a maior organização regional do mundo em termos de extensão geográfica e população.
8 de julho: O primeiro-ministro holandês Mark Rutte renunciou ao cargo depois de uma série de discordâncias dentro do governo sobre as políticas migratórias do país.
O ápice da tensão foi quando Rutte pediu apoio para uma ideia que restringe a chegada de filhos de refugiados de guerra que já estão na Holanda. Ele também havia sugerido que as famílias esperassem pelo menos dois anos antes de poderem ficar juntas.
23 de julho: Devido a incêndios florestais causados por temperaturas extremas, mais de 30 mil pessoas foram evacuadas da ilha grega de Rodes.
Hotéis foram afetados pelas chamas e voos foram cancelados por toda a Grécia. A onda de calor que afetou o Hemisfério Norte na época fez com que julho fosse considerado o mês mais quente da história do planeta.
26 de julho: O então presidente do Níger, Mohamed Bazoum (foto), foi sequestrado por membros da Guarda Presidencial (GP). Dois dias depois, o general Abdourahamane Tchiani assumiu como novo líder do país africano.
Chefe da Guarda Presidencial desde 2011, o general deu como justificativa para o golpe a "deterioração da situação de segurança" no país.
30 de julho: Condenada por tentar traficar 31 gramas de heroína, uma mulher de 45 anos foi executada em Singapura naquela que foi a primeira execução de uma prisioneira em quase 20 anos.
O Departamento Central de Narcóticos (DCN) divulgou um comunicado algumas horas após a execução, informando sobre a aplicação da pena de morte obrigatória datada de 2018 – as leis locais permitem pena de morte para tráfico acima de 15 gramas de heroína.
A última mulher condenada à pena de morte no país havia sido a cabelerereira Yen May Woen, de 36 anos, também condenada por tráfico de drogas, em 2004.
30 de julho: Um ataque terrorista ocorrido durante um comício político, no noroeste do Paquistão, causou a morte de pelo menos 63 pessoas e deixou mais de 200 feridos. Segundo a polícia local, a explosão foi causada por um homem-bomba.
Um dia depois, o grupo terrorista Estado Islâmico assumiu a autoria do ataque. Segundo a mídia local, o alvo seria o partido religioso conservador Jamiat Ulema-e-Islam (JUI-F), que realizava uma reunião no local.