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STF condena mais cinco réus por atos golpistas de 8 de janeiro


Por Flipar
Carlos Moura/SCO/STF

Os cinco foram levados a julgamento por atuarem no vandalismo às sedes dos três poderes da República.

Marcelo Camargo/Agência Brasil

Houve divergência em relação ao tempo de prisão e a dosimetria ainda será debatida, mas a maioria seguiu entendimento do relator Alexandre de Moraes. Veja a seguir quem são os novos condenados!

Rosinei Coutinho/SCO/STF

Moisés dos Anjos - Morador de Leme, no interior paulista, ele foi detido dentro do Palácio do Planalto. Em seu celular, policiais encontraram fotos e áudios do dia da invasão comemorando a destruição do STF.

Reprodução/Facebook

Rosana Maciel Gomes - A motorista de aplicativo de 50 anos foi presa dentro do Palácio do Planalto.

Reprodução

Fabrício de Moura Gomes - Morador de Ilhabela (SP), o empresário também foi preso dentro do Planalto.

Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Cláudio Augusto Felippe - Policial militar aposentado de 59 anos, mora em São Paulo e foi detido no Palácio do Planalto.

Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Osmar Hilbrand - Mais um dos condenados do STF que foi preso pela Polícia Militar dentro do Palácio do Planalto no 8 de janeiro.

Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Jorginho Cardoso de Azevedo - Como os outros quatro condenados nessa nova leva, o morador de São Miguel do Iguaçu (PR) foi preso na sede da Presidência da República.

Marcelo Camargo/Agência Brasil

Agora já são 20 os condenados pelos atos golpistas em Brasília (DF).

Marcelo Camargo/Agência Brasil

Em meados de outubro, o STF condenou outros seis réus: Jorge Ferreira (Vale do Ribeira, SP), Cláudio Augusto Felippe (Jardim Jaraguá, SP), Jaqueline Freitas Gimenez (Juiz de Fora, MG), Marcelo Lopes do Carmo (Aparecida de Goiânia, GO), Reginaldo Carlos Beagiato Garcia (Jaguariúna, SP) e Edineia Paes da Silva Santos (Americana, SP).

Marcelo Camargo/Agência Brasil

No início de outubro, o STF havia condenado três acusados de tomar parte nos atos, formando a segunda leva de julgados.

Carlos Moura/SCO/STF.

Em sua sustentação, Moraes mencionou o fato de os investigados terem publicado imagens dos atos em suas redes sociais: 'Mais estarrecedora é a quantidade de vídeos e imagens postadas em redes sociais por inúmeros criminosos que se vangloriavam deste enfrentamento e reiteravam a necessidade de golpe de Estado com a intervenção militar e a derrubada do governo democraticamente eleito'.

Marcelo Camargo/Agência Brasil

Esses réus condenados são: Davis Baek (12 anos de prisão), João Lucas Valle Giffoni (14 anos de prisão) e Moacir José dos Santos (17 anos de prisão).

Marcelo Camargo/Agência Brasil

O primeiro condenado entre todos, no dia 14 de setembro, foi Aécio Lúcio Costa Pereira, de 51 anos. Ele foi enquadrado em cinco crimes: dano qualificado, deterioração de patrimônio público tombado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e associação criminosa.

Reprodução/Redes Sociais

A decisão do plenário do STF foi de oito votos a três pela condenação. A pena é de 17 anos de prisão.

Rosinei Coutinho/SCO/STF

Luís Roberto Barroso, André Mendonça e Kassio Nunes Marques propuseram absolvição parcial do réu, mas para tipos penais diferentes.

Rosinei Coutinho/SCO/STF

Revisor do processo, Kassio Nunes Marques defendeu pena de apenas dois anos e seis meses, em regime aberto. Em seu voto, ele definiu condenação somente por dano qualificado e deterioração de patrimônio público tombado.

Marcos Corrêa - Wikimédia Commons

André Mendonça, que assim como Kassio Nunes foi nomeado ao STF por Jair Bolsonaro, votou pela absolvição por golpe de Estado e condenação pelos outros crimes.

Carlos Moura/SCO/STF

Já Barroso votou pela condenação por outros crimes exceto por abolição violenta do Estado Democrático de Direito.

José Cruz/Agência Brasil

Edson Fachin, Luiz Fux, Dias Toffoli, Gilmar Mendes, Cármen Lúcia e Rosa Weber seguiram integralmente o voto do relator, o ministro Alexandre de Moraes.

Rosinei Coutinho/SCO/STF

Os ministros definiram que o cumprimento da sentença se dará da seguinte forma: 15 anos e 6 meses em regime fechado e 1 ano e 6 meses em regime aberto.

De an Sun Unsplash

Morador de Diadema, em São Paulo, Aécio Lúcio Costa Pereira foi funcionário da Sabesp (Companhia de Saneamento de São Paulo).

Reprodução/Redes Sociais

Ele foi preso em flagrante dentro do Congresso Nacional pela Polícia do Senado no próprio dia 8 de janeiro.

Marcelo Camargo/Agência Brasil

No dia 11 de janeiro, ele foi demitido da Sabesp após vídeo mostrando suas ações na casa legislativa circular na internet.

Marcelo Camargo/Agência Brasil

Em uma das filmagens de 8 de janeiro, ele aparece na Mesa Diretora do plenário do Senado com uma camisa em que se lia 'intervenção militar federal'.

Reprodução/Redes Sociais

Em outro vídeo, gravado por ele mesmo, o agora condenado se vangloria: 'Amigos da Sabesp: quem não acreditou, tamo aqui. Quem não acreditou, tô aqui por vocês também, porra! Olha onde eu estou: na mesa do presidente'.

Divulgação/Agencia Brasil

No interrogatório que deu à Polícia Federal após ser preso em flagrante, Aécio Lúcio Costa Pereira declarou que foi ao Distrito Federal convidado por amigos que encontravam-se acampados no quartel do Exército em São Paulo, perto do Parque Ibirapuera.

Tomaz Silva Agência Brasil

O segundo réu condenado pelo STF foi Thiago de Assis Mathar por 8 votos a 3.

Reprodução/Redes Sociais

Mathar, de 43 anos, é produtor rural de Penápolis, em São Paulo, e pegou uma pena menor: 14 anos de prisão.

Reprodução/Redes Sociais

Matheus Lima de Carvalho Lázaro foi o terceiro condenado na sessão presencial, com pena de 17 anos de prisão.

Reprodução/Polícia Civil do DF

Morador de Apucarana (PR), ele tem 24 anos. Nos atos, portava um canivete e enviou mensagens para a esposa declarando que iria “quebrar tudo” para o “Exército entrar”.

Reprodução/Polícia Civil do DF