19 mulheres brasileiras de diversas áreas de atuação recebem, em sessão solene do Senado no próximo dia 27 de março, o Diploma Bertha Lutz
Arquivo ONUA honraria leva o nome da bióloga, advogada e ex-deputada federal paulista Bertha Maria Julia Lutz, expoente do feminismo brasileiro e da luta pela educação no país no século 20
Dettmar/JCom/D.A PressO diploma é entregue anualmente a pessoas que contribuíram de forma relevante para a defesa dos direitos da mulher e de questões de gênero no país. Confira, a seguir, as agraciadas de 2025:
Reprodução/YouTube @SenadoIntérprete da advogada e símbolo de resistência à ditadura militar Eunice Paiva em 'Ainda estou aqui', primeiro vencedor brasileiro do Oscar de melhor filme internacional, Fernanda Torres foi indicada ao diploma pela senadora Eliziane Gama (PSD-MA)
Robyn Beck / AFPFernanda Montenegro foi a primeira brasileira a concorrer ao Oscar na categoria principal de atuação, pelo longa 'Central do Brasil', em 1999. A indicação da artista ao recebimento do Diploma Bertha Lutz foi feita pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre
ReproduçãoAutora da coletânea de contos 'Olhos d’água', a linguista e escritora mineira Conceição Evaristo recebe a honraria após ser indicada pela senadora Teresa Leitão (PT-PE). Ela é considerada um dos principais nomes do pós-modernismo literário brasileiro
Gui Garcia/Ranch FilmsIndicada pela senadora Ivete da Silveira (MDB-SC), Antonieta de Barros foi a primeira mulher negra a ser eleita deputada no Brasil, em 1934. Foi uma das responsáveis pela criação do Dia do Professor e por outras medidas relativas à educação e à promoção dos direitos das mulheres
INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DE SANTA CATARINAPresidente do Instituto Ayrton Senna, que trabalha pela qualidade da educação pública no país, a psicóloga, empresária e filantropa Viviane Senna é irmã do piloto que dá nome à ONG e foi indicada pela senadora Professora Dorinha Seabra (União-TO) ao Diploma Bertha Lutz
Luis Nova/Esp. CB/D.A PressNeurocientista presidente da Rede Sarah de Hospitais de Reabilitação, em Brasília, Lúcia Willadino foi indicada por Davi Alcolumbre. Graduada, mestre e doutora pela UnB, a profissional é receptora de diversas outras honrarias
Ed Alves/CB/DA.PressA bioquímica e empresária Janete Vaz é uma das fundadoras, em Brasília, do grupo Sabin Medicina Diagnóstica — do qual cerca de 80% dos funcionários são mulheres. Ela foi indicada pela senadora Leila Barros (PDT-DF)
Reprodução/InstagramDoutora em psicologia social pela Universidade de Brasília, a brasiliense Jaqueline de Jesus foi a primeira gestora do Sistema de Cotas para Negros da UnB e será a primeira mulher trans a receber o Diploma Bertha Lutz, indicada pela senadora Zenaide Maia (PSD-RN)
Arquivo pessoalTambém doutora pela UnB, Elisa de Carvalho é médica-pediatra do Hospital de Base, na capital federal. Professora universitária e membro da Academia de Medicina de Brasília, ela foi indicada à honraria pela senadora Dra. Eudócia (PL-AL)
Arquivo PessoalA advogada Cristiane Brito foi ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos do Brasil durante o ano de 2022. Na gestão de Damares Alves — senadora do Republicanos-DF que a indicou à honraria — à frente do MMFDH, foi secretária nacional de políticas para mulheres
DivulgaçãoSenadora da República entre 2007 e 2011, a professora Marisa Serrano iniciou carreira política em 1977, quando foi eleita vereadora pelo Mato Grosso do Sul. Desde então, a indicada pela senadora Tereza Cristina (PP-MS) foi também deputada federal e vice-prefeita pelo mesmo estado
Geraldo Magela/Agência SenadoIndicação da Bancada Feminina ao Bertha Lutz, a advogada Maria Terezinha é coordenadora da Rede Equidade e ex-coordenadora do Programa Pró-equidade de Gênero e Raça do Senado Federal — onde é servidora pública há 40 anos e trabalha, desde 2011, com temas de inclusão e diversidade
Reprodução/Senado FederalProcuradora de Justiça do Ministério Público do Estado do Acre, Patrícia foi responsável por iniciativas como o Centro de Atendimento à Vítima (CAV) e o Feminicidômetro, que monitora casos de feminicídio no estado. Ela foi indicada pelo senador Sérgio Petecão (PSD-AC)
Indicada pela senadora Augusta Brito (PT-CE), a juíza Bruna Rodrigues, do Tribunal de Justiça do Ceará, é conhecida por lutar pela paridade de gênero no sistema judiciário brasileiro, contra a violência doméstica e contra o racismo
Wanderlei Pozzembom/CbpressIndicada pela senadora Mara Gabrilli (PSD-SP), a comissária de voo Tunísia Viana é ativista de direitos maternos e infantojuvenis. Mãe de Haia, ela luta pelo retorno de crianças filhas de mães brasileiras que, retiradas ilegalmente do país de origem, vivem no exterior longe das progenitoras
Reprodução/InstagramPrimeira-dama de Mato Grosso, Virginia tem mais de 220 mil seguidores das redes sociais e idealizou os programas SER Família Indígena e SER Família Mulher, os quais apresentou na COP 28, nos Emirados Árabes. Foi indicada pela Senadora Margareth Buzetti (PSD-MT)
Reprodução/InstagramMédica mastologista e imaginologista mamária do Estado da Paraíba, a paraense Joana Marisa foi indicada pela senadora Daniella Ribeiro (PSD-PB). É fundadora da ONG Amigos do Peito e de outros projetos que conscientizam a população a respeito da saúde das mamas
Reprodução/InstagramReitora do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS), Elaine foi a primeira mulher eleita pela comunidade acadêmica para o cargo, o qual exerce desde 2019. Doutora em ciências ambientais e sustentabilidade agropecuária, foi indicada pela senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS)
Washington Costa/MPOIndicada pela senadora Jussara Lima (PSD-PI), a produtora rural Ani Sanders é referência no agronegócio do Piauí. Com mais de 13,5 mil seguidores nas redes sociais, a profissional, que tem 45 anos de dedicação à área, é representante feminina em campo majoritariamente masculino
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