O cravo-da-Índia é uma especiaria amplamente utilizada na culinária e na medicina há muitos séculos, pois é rica em em compostos bioativos (nutrientes além das vitaminas e minerais) que podem nos oferecer diversos benefícios.
FreepikO cravo-da-Índia pode ser consumido em chás, receitas, através do uso do óleo essencial ou até mesmo in natura
Ele também pode ser adicionado ao pó café durante a coagem para dar aroma e saborizar a bebida
O cravo-da-Índia tem propriedades antioxidantes, antibacterianas e antifúngicas, além de ajudar a espantar insetos. Isso tudo graças a presença do Eugenol, um dos compostos bioativos presentes no cravo
O Eugenol já demonstrou resultados para a cicatrização de feridas e proteção celular, eliminando radicais livres. O que é um fator importante para a prevenção de doenças crônicas não transmissíveis como a diabetes, pressão alta e aumento do colesterol, por exemplo
Esses compostos são encontrados de forma intensa no óleo essencial, mas também podem ser adquiridos no consumo do chá
Outra forma de consumo é através da mastigação: Mastigar cravo pode melhorar do hálito por conter ação antimicrobiana e antifúngica, obviamente não excluindo outros cuidados bucais. Além disso, existem relatos de melhora na digestão após as refeições ao mastigar o cravo.
Porém, existem contraindicações: o uso inadequado ou em excesso do cravo pode acarretar em irritação gástrica e problemas digestivos. Pessoas com gastrite, úlceras e refluxo devem evitar o consumo do chá e de mascar o cravo
Gestantes e lactantes também estão contraindicadas a consumir o chá por não existirem estudos suficientes quanto ao seu risco.
O óleo essencial também deve ser evitado, pois suas propriedades podem estimular contrações uterinas fora do período adequado.
O uso do cravo-da-índia pode ser um bom aliado para a saúde, mas deve ser consumido com moderação, especialmente por alguns públicos.
As informações são de Gabriel Marques, nutricionista do Hospital Anchieta no Distrito Federal