Também conhecido como peixe-vampiro, o candiru conta com várias espécies, que se dividem entre 'carniceiros' — a alimentação é à base da carne de outros peixes — e os hematófagos — se alimentam de sangue, atacando qualquer tipo de peixe que tenha sangue o suficiente para o nutrir
Por se alimentar pelo sangue de outros animais, o candiru é considerado um parasita, sendo fácil de ser encontrado acoplado nas brânquias de peixes pescados nos rios da Amazônia
O tamanho pode variar entre três e 12 centímetros. O candiru conta com uma estrutura na cabeça que o ajuda a se fixar dentro do hospedeiro, podendo ser necessário uma cirurgia para realizar a remoção
Ele é conhecido pela habilidade de penetrar no corpo humano, entrando por orifícios como a uretra, o ânus ou a vagina, mordendo as artérias das vítimas e sugando o sangue
Porém, de acordo com estudiosos, esses casos são mais raros do que se imagina. Quando acontece dele se alojar no corpo humano, o candiru pode provocar dores intensas, infecções graves e até danos aos tecidos do trato urinário
Apesar do conhecimento popular apontar que o candiru se atrai pelo odor da urina, ainda não existe comprovação científica
Para evitar ataque, recomenda-se o uso de traje de banho — que cubra corretamente as partes íntimas —, evitar entrar na água com machucados, feridas ou, no caso das mulheres, se estiver menstruada. Evitar urinar na água e escolher locais seguros para nadar também são recomendados
Caso seja atacado, a pessoa deve buscar ajuda médica imediatamente e evitar remover o peixe sozinho — isso pode provocar danos adicionais ou empurrar o peixe ainda mais para dentro do corpo
*Estagiário sob a supervisão de Roberto Fonseca