Em 24 de dezembro, três pessoas morreram e outras duas, incluindo uma criança, foram hospitalizadas após comer um bolo. Apenas um dos presentes não ingeriu o doce
Sofia Villela/IGPLaudo pericial apontou a presença de arsênio, substância tóxica que pode levar à morte, nos componentes do bolo e no corpo das vítimas
Tomihahndorf/UnsplashO veneno utilizado se constitui em um pó branco ou acinzentado inodoro. Segundo a Polícia, ele foi comprado pela suspeita na internet e misturado na farinha usada para o bolo e no leite em pó
Polícia Civil/DivulgaçãoApós a repercussão do caso, a perícia decidiu exumar o corpo do sogro de Deise, que morreu em setembro do ano passado. A causa da morte foi tratada na época como infecção intestinal após consumir leite em pó e banana
Rosane Baldasso/IGPAnálise pericial mostrou que Paulo dos Anjos, de 68 anos, sogro da suspeita, também ingeriu arsênio. Na época, a suspeita tentou convencer a família a cremar o corpo, o que acabaria com provas de envenenamento
Calvin Neruam/SSP-RSA perícia ainda analisa lanches levados por Deise quando foi visitar a sogra, Zeli dos Anjos, na UTI. A vítima não chegou a consumir os alimentos porque foi impedida por pessoa que a acompanhava no hospital. Zeli recebeu alta na última sexta-feira (10/1)
Divulgação/IGPDeise Moura dos Anjos, presa preventivamente em 5 de janeiro, é a principal suspeita. Ela teria sido a responsável por comprar os ingredientes para que a sogra dela, internada após o episódio, fizesse o bolo
Reprodução/Redes sociaisSegundo o delegado Cléber dos Santos Lima, diretor do Departamento de Polícia do Interior (DIP), a suspeita tinha relação ruim com a família, principalmente com a sogra
Reprodução/Redes sociaisDeise é investigada por homicídio intencional triplamente qualificado por motivo fútil, dissimulação e emprego de veneno
Divulgação/PCRS