Data estelar: Marte dá um beijo na Terra na sua máxima aproximação. Marte é a demonstração de que nossa humanidade vai adaptando as divindades à sua imagem e semelhança, mas não te precipitas a imaginar que a Divindade seja uma fantasia moldada pela imaginação humana, aí te equivocarias por ignorar a complexidade dos relacionamentos entre os mundos divino e humano. Nós existimos porque o Divino existe.
Marte é apenas uma divindade menor, mas de grande destaque atual porque nossa humanidade projeta nela seu egoísmo brutal, e a divindade, como lhe é próprio, atende aos anseios humanos. Marte, porém, é a potência cosmogônica da fertilidade também, de todas as atividades que promovem a indústria e a sustentação e prosperidade de todos os trabalhos envolvidos na extração dos recursos da Terra para serem desfrutados e compartilhados por nossa humanidade.
Entre tudo que amarra sua alma ao passado e aquilo que chama do futuro, está sua alma, suportando a tensão e não sabendo bem como agir. Respire fundo e alivie a tensão, é desnecessário ceder à urgência. Tudo com serenidade.
Se houvesse razão verdadeira no ser humano, deixaria de haver conflitos também, mas por enquanto as pessoas discutem e arvoram argumentos aparentemente racionais, porém, na verdade se comportam passionalmente.
Se para você aproveitar o que parece ser uma oportunidade maravilhosa você teria de se precipitar e largar tudo que está em andamento, melhor pensar duas vezes e ganhar um pouco de tempo antes de agir.
Grande parte da tensão que sua alma experimenta na atualidade não é provocada por nenhum evento pessoal, porque é a síntese do que acontece no mundo. Procure aceitar a tensão sem necessidade de a interpretar.
Que você não consiga ainda resolver as questões que lhe dão nos nervos não significa que a perspectiva futura seja essa mesma. Ainda muita água vai rolar por baixo da ponte, por onde sua alma tenta atravessar.
Os desejos são poderosos, mas operam no âmbito abstrato da realidade, e precisam de braços, pernas e movimento concreto para se tornarem manifestos. Nunca se esqueça de que a força dos desejos não é suficiente.
Como vai ser possível acomodar todas as novidades que acontecem, de modo a não provocar distúrbios desnecessários? Provavelmente isso seja mais fácil do que parece agora, quando ainda não foi feito nenhum movimento.
As razões que as pessoas arvoram não têm nada de racionais, são puramente passionais, mas elas não querem aceitar essa condição, por isso se desdobram em argumentos e justificativas para explicar o inexplicável.
É desnecessário e contraproducente que você se precipite em qualquer direção, com a alma convencida de que se não se comportar assim vai perder alguma oportunidade fabulosa. A oportunidade tende a ser enganosa.
Estar bem com as pessoas não quer dizer que você deva concordar com tudo e aceitar qualquer coisa que venha delas. Você pode discordar, mas dessa vez tenha o cuidado de o fazer com elegância e cordialidade.
Há uma linha tênue e difusa que separa aquilo que sua alma precisa levar a sério de todo o resto, que pode ser encarado com espírito hilário. Não há uma fórmula genérica que possa ajudar você a fazer essa distinção.
Os anseios são legítimos, porém, a urgência com que você pretende os realizar não é tão legítima assim. É preciso saber quando conter seus impulsos, para não estragar todo o esforço que foi feito até então. Melhor assim.