Três prefeitos escolhidos pela população nas eleições municipais, em outubro do ano passado, morreram antes de tomar posse, na última quarta-feira (1º/1). Quem assumiu, portanto, nestes três municípios brasileiros, foram os vices
O ex-prefeito de Augusto Pestana, no Rio Grande do Sul, morreu no dia 16 de novembro, devido a uma doença rara, degenerativa e sem cura no cérebro que descobriu após as eleições, quando foi reeleito em primeiro turno com 53,56% dos votos válidos
Sallet tinha 71 anos e foi diagnosticado com doença priônica, que afeta o cérebro e o sistema nervoso e não é tratável. O secretário de Agricultura da primeira gestão dele disse que o político descobriu o quadro depois da eleição; segundo a família, ele quis morrer em casa
O vice da chapa de Sallet, Sergio Neuberger (MDB), assumiu o cargo na última quarta-feira (1º/1) e é agora prefeito de Augusto Pestana
O prefeito eleito de Arroio dos Ratos, também no RS, morreu no dia 5 de dezembro, depois de operar tumor cerebral. Aos 65 anos, ele descobriu o tumor em novembro, após ter sido eleito com 41,8% dos votos
Prefeito de Arroio dos Ratos entre 1993 e 1996, Gonzales sofreu um AVC hemorrágico durante a reta final da campanha de 2024, quando decidiu retornar à política. Ele estava internado no dia em que foi eleito e passou por cirurgia, mas não resistiu
O vice de Gonzales, Renato Feiten (MDB), assumiu a prefeitura do município do Rio Grande do Sul
Apesar de câncer no pâncreas diagnosticado em 2021, o ex-prefeito do município de Cabreúva, em São Paulo, foi reeleito em primeiro turno com 59,66%. Ele estava internado e morreu no dia 15 de dezembro
Mangini tratava complicações do câncer que se agravou depois das eleições. Último prefeito de Cabreúva, ele se manteve 'ativo e presente nas funções administrativas' mesmo durante quimioterapia, conforme nota da prefeitura
Noemi Bernardes (Podemos), que foi vice de Antonio Carlos Mangini no primeiro mandato e também concorria à reeleição, assumiu o cargo