É normal ver as pessoas estalando as articulações, sejam dedos, pescoço, costas, mas será que esse hábito é prejudicial à saúde?
Reprodução/PxHereO som emitido ao estralar alguma parte do corpo recebe o nome de tribonucleação
Reprodução/PxHereEla ocorre a partir de uma rápida separação das articulações. Algumas regiões do corpo possuem um líquido lubrificante, o líquido sinovial, que tem gases dissolvidos. Ao realizar a ação de estalar, esses gases se juntam em bolhas, produzindo som
Reprodução/Wikimedia CommonsAs dúvidas acerca da segurança desses movimentos são constantes. Dentre as principais estão: 'Os dedos engrossam ou ficam tortos após os estalos?', 'Estalar o pescoço causa Acidente Vascular Cerebral (AVC)?'
Reprodução/FreepikEspecialistas afirmam que, na maioria dos casos, estalar é uma ação inofensiva e isenta de danos, porém é necessário se atentar a força e a constância do movimento, alguns casos podendo culminar em fraturas, lesões em ligamentos ou vasos sanguíneos
Reprodução/PexelsNão é possível estalar a mesma articulação seguidamente, isso porque, após um estalo, as bolhas levam de 15 minutos a 20 minutos para se dissolver no líquido novamente
Reprodução/PinterestO estalo das articulações é natural e ocorre mesmo que a pessoa não o faça intencionalmente
FreepikQuando o estralo estiver relacionado a dor, inchaço e vermelhidão, ele pode ser prejudicial
Reprodução/FreepikEstudos revelam que essa ação não é capaz de inchar os dedos permanentemente, deixá-los tortos ou, muito menos, causar doenças
FreepikSim, porém são raros os casos. Para pessoas que possuem alterações na coluna cervical, estalar o pescoço pode contribuir para o aumento do risco de Acidente Vascular Cerebral (AVC). Um movimento brusco na região pode levar a um rompimento da parede interna da artéria vertebral, responsável por transportar o sangue ao cérebro
Reprodução/Racool_studio/FreepikEm casos em que o estralo cause dor, inchaço, dormência, formigamento ou após uma queda, ou torção, é recomendado buscar ajuda médica
Reprodução/Freepik*Estagiária sob supervisão de Pedro Grigori