SÃO PAULO

Para quem não viu: adolescente que matou família não se arrepende


O crime ocorreu na noite de 17 de maio, na casa da família, na Zona Oeste de São Paulo

Por Mirna Silveira
Reprodução/Facebook

Família

A família era composta pelo adolescente de 16 anos, o pai, Isac Tavares Santos, de 57 anos, a mãe, Solange Aparecida Gomes, de 50 anos, e a irmã, Letícia Gomes Santos, de 16 anos. Ele era filho adotivo do casal.

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Confisssão

Foi o próprio adolescente que acionou a polícia e confessou o crime, isso em 19 de maio, dois dias depois da tragédia. Quando a polícia chegou ao local, os corpos já estavam em estado decomposição.

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A arma

O jovem relatou que o pai era membro da Guarda Civil de Jundiaí e mantinha uma arma em casa. Ele sabia onde a arma ficava escondida, inclusive já tinha feito um teste quando estava sozinho. O disparo teria acertado o colchão da cama dos pais.

PCDF/Divulgação

Como ocorreu o crime?

Na tarde do dia, o garoto esperou o pai chegar em casa depois de buscar a irmã na escola. Na cozinha, enquanto o pai estava de costas e desprevenido, o garoto disparou.

Gisele Rampazzo/Divulgação

Quando a irmã ouviu o barulho do tiro, foi até o local. Chegando lá, também foi baleada no rosto. Na declaração à polícia, o menino afirma que foi obrigado a matar a irmã, já que ela tinha visto a cena.

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Rotina normal

Após ter matado o pai e a irmã, o menino seguiu sua rotina como se nada tivesse acontecido. Almoçou, foi à academia e retornou para casa.

Rodrigo S/Unsplash

Assassinato da mãe

Quando ele retornou, esperou a mãe chegar em casa e a matou no momento em que ela viu os corpos da filha e do marido.

Rudy and Peter Skitterians por Pixabay

Vivendo normalmente

Um dia após ter assassinado a família, o menino foi flagrado por uma câmera de segurança enquanto estava indo em uma padaria. Nas imagens, ele é visto caminhando até o estabelecimento e, logo após, voltando pelo mesmo caminho com o pão que comprou.

Reprodução/Câmeras de segurança

O que aconteceu com a arma?

A pistola usada foi encontrada, ainda municiada, na mesa da sala pelos agentes. A arma e as munições foram apreendidas junto com o celular do menino.

PCDF/Divulgação

Motivação

O jovem relatou aos policiais que o que o levou a cometer os crimes foi ter sido chamado de 'vagabundo' e ter tido o celular confiscado pelos pais.

Reprodução/Facebook

Detido

O caso foi registrado no 33° DP (Pirituba) como ato infracional de homicídio e feminicídio; ato infracional de posse ou porte ilegal de arma de fogo e ato infracional de vilipêndio a cadáver.

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Fim da linha

Ele foi conduzido à delegacia na noite de domingo (19/5) e, posteriormente, à Fundação Casa.

Paulo Pinto/Agência Brasil