Em 27 de abril de 2017, Aghata estava brincando na sala, enquanto a mãe preparava bolinhos de chuva na cozinha. Quando Josiane se virou, a bebê levou a mão para a frigideira, derramando óleo quente na própria cabeça e no braço da mãe
O acidente levou Aghata a ficar internada e ser acompanhada por médicos. Depois de 16 dias, uma raspagem na cabeça revelou um ferimento maior do que se esperava
Aghata ficou no hospital por mais nove dias, até receber alta. Em casa, apresentou picos de febre e retornou para a unidade de saúde
Um especialista informou para Josiane que, mesmo com a ferida cicatrizando por fora, existia uma infecção interna em Aghata
Em um hospital especializado em queimaduras, a bebê passou por tratamentos com antibióticos e quatro procedimentos cirúrgicos, incluindo enxerto de pele. Foi dada a notícia de que a região que sofreu queimadura poderia não crescer mais cabelos
Na creche, em dias de extremo calor, uma touca era colocada em Aghata por recomendação da escola. Aos ser confrontada por Josiane, a instituição disse que a touca era colocada por receio de que Aghata se machucasse. A mãe ficou inconformada
Ao sair de casa com Aghata, ambas recebiam diversas perguntas. Entre as 'dúvidas', já chegaram a perguntar se era contagioso
Por anos, Aghata esteve na fila por uma cirurgia plástica que pudesse reparar o couro cabeludo. A pandemia destruiu os planos, fazendo com que Aghata não conseguisse passar pelo procedimento
Foi quando a família descobriu a prótese capilar. Em 2022, Aghata realizou o sonho de colocar uma prótese. Segundo a mãe, após um ano de uso, o resultado foi um impacto positivo na autoestima de Aghata
Atualmente, a garota, de 8 anos, compartilha a própria história e busca inspirar outras pessoas nas redes sociais
*Estagiário sob a supervisão de Roberto Fonseca