O presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, impôs lei marcial de emergência nesta terça-feira (3/12)
JUNG YEON-JE / AFPSegundo o presidente, a medida foi decretada 'para salvaguardar uma Coreia do Sul liberal das ameaças representadas pelas forças comunistas da Coreia do Norte e eliminar elementos antiestatais'
Semelhante ao estado de sítio no Brasil, a lei marcial proíbe atividades políticas, coloca veículos de imprensa sob controle do Estado e ordena que médicos em greve voltem ao trabalho em até 48h
Segundo a lei sul-coreana, a lei marcial pode ser decretada com a finalidade de 'cumprir a necessidade militar ou manter a segurança e a ordem públicas'
O decreto vale para 'tempos de guerra, incidente ou outra emergência nacional equivalente'
A lei marcial foi anunciada após o Partido Democrata, de oposição, aprovar projeto de lei de redução orçamentária no comitê parlamentar de orçamento e apresenta moções de impeachment contra um auditor estadual e o promotor-chefe
Presidente sul-coreano chamou a oposição de 'forças antiestatais que pretendem derrubar o regime'