Descoberta

O tigre dente-de-sabre bebê que ficou congelado por 32 mil anos


Achado em 2020, o filhote revelou detalhes da aparência da espécie, impossíveis de serem identificados apenas por fósseis

Por Isabela Stanga
Lopatina et al.

Filhote

Um filhote de tigre dente-de-sabre conservado há 32 mil anos revelou detalhes da aparência da espécie, impossíveis de serem identificados apenas por fósseis. O animal foi encontrado em 2020, sob o permafost (vegetação congelada) de Yakutia, no extremo leste da Sibéria

Lopatina et al.

35 cm

O exemplar encontrado no terreno congelado era uma múmia filhote com a parte frontal do corpo, ossos dos quadris e membros posteriores. Completo, ele teria apenas 35 centímetros de comprimento, conforme estimativas

Lopatina et al.

Cabeça

Por meio da múmia, foi possível perceber que a espécie tinha uma cabeça mais curta e arredondada, com orelhas mais arredondadas e altas no crânio, além de um pescoço alongado e grosso. As conclusões confirmam especulações feitas anteriormente, que se baseavam apenas nos ossos

Lopatina et al.

Patas

Nas patas do animal, as almofadas sob cada dígito são quadradas, em vez de ovais, como é comum em gatos. A almofada principal é larga e em forma de rim, e não tem a margem traseira trilombada como a de felinos modernos

Lopatina et al.

Pelagem

Os cientistas ainda encontraram tufos longos e claros de cabelo nos cantos da boca do filhote, o que levantou a possibilidade de que os adultos tivessem uma barba. O tigre dente-de-sabre bebê tinha pelagem marrom-escura, mas isso não significa que fosse a cor dos adultos

Lopatina et al.

Tigre dente-de-sabre

A espécie ocupou a Europa e a Ásia, segundo registros fósseis. Esses felinos eram do tamanho de leões, com caninos superiores serrilhados achatados de um lado para o outro

Reprodução