Um filhote de tigre dente-de-sabre conservado há 32 mil anos revelou detalhes da aparência da espécie, impossíveis de serem identificados apenas por fósseis. O animal foi encontrado em 2020, sob o permafost (vegetação congelada) de Yakutia, no extremo leste da Sibéria
Lopatina et al.O exemplar encontrado no terreno congelado era uma múmia filhote com a parte frontal do corpo, ossos dos quadris e membros posteriores. Completo, ele teria apenas 35 centímetros de comprimento, conforme estimativas
Lopatina et al.Por meio da múmia, foi possível perceber que a espécie tinha uma cabeça mais curta e arredondada, com orelhas mais arredondadas e altas no crânio, além de um pescoço alongado e grosso. As conclusões confirmam especulações feitas anteriormente, que se baseavam apenas nos ossos
Lopatina et al.Nas patas do animal, as almofadas sob cada dígito são quadradas, em vez de ovais, como é comum em gatos. A almofada principal é larga e em forma de rim, e não tem a margem traseira trilombada como a de felinos modernos
Lopatina et al.Os cientistas ainda encontraram tufos longos e claros de cabelo nos cantos da boca do filhote, o que levantou a possibilidade de que os adultos tivessem uma barba. O tigre dente-de-sabre bebê tinha pelagem marrom-escura, mas isso não significa que fosse a cor dos adultos
Lopatina et al.A espécie ocupou a Europa e a Ásia, segundo registros fósseis. Esses felinos eram do tamanho de leões, com caninos superiores serrilhados achatados de um lado para o outro
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