As urnas da eleição presidencial nos Estados Unidos, marcada para terça-feira (4/11), começam a ser fechadas às 21h (no horário de Brasília). No entanto, diferente do Brasil, o resultado não deve sair em poucas horas — na verdade, pode demorar até mesmo alguns dias
Cada estado usa as próprias regras para a contagem de votos — e algum deles pode atrasar. Além disso, desafios legais podem acontecer durante o processo, o que atrasaria ainda mais o resultado
Não é possível saber com exatidão, mas existem previsões de quando os Estados Unidos saberão o próximo presidente do país. A decisão do povo norte-americano, de acordo com previsões de especialistas, deve ser conhecida até a tarde de quarta-feira (6/11)
No entanto, não há garantia de que a previsão se cumpra. Na última eleição, em 2020, o presidente Joe Biden só foi declarado vencedor do pleito quatro dias depois do fechamento das urnas
Já em 2016, Donald Trump foi declarado presidente na noite da eleição, às 2h29 no horário de Washington (4h29 no horário de Brasília)
Neste ano, a campanha está acirrada nos sete estados-pêndulo: Arizona, Geórgia, Michigan, Nevada, Carolina do Norte, Pensilvânia e Wisconsin. O resultado de cada um será decisivo para a decisão final
O sistema de votação americano é indireto. Isso quer dizer que o presidente não é eleito diretamente pelo voto da população, mas sim por um Colégio Eleitoral, formado por 538 delegados
Cada estado tem um número determinado de delegados, a depender de acordo com a quantidade de habitantes e a representação no Congresso. O candidato mais votado pela população de um estado leva todos os delegados da área, mesmo que a diferença tenha sido de um voto
O candidato será considerado vencedor se conquistar 270 dos 538 delegados do Colégio Eleitoral. As eleições tem apenas um turno e ganha quem tiver a maioria dos delegados