ARTE

O mural feito com 100kg de pigmentos naturais


A obra foi pintada com cinzas da Amazônia, do Cerrado, da Mata Atlântica e do Pantanal, e também com lama de cidades do Rio Grande do Sul

Por Aline Gouveia
Divulgação/Ricardo Yamamoto

Arte + ativismo = artivismo

O artista Thiago Mundano inaugurou o mural de 30 metros de altura e 48 metros de largura em São Paulo para denunciar a destruição dos biomas brasileiros

Divulgação/Ricardo Yamamoto

Participação indígena

O mural retrata Alessandra Munduruku, que é uma das principais lideranças indígenas brasileiras. Além de pigmentos naturais, também foram usadas argilas de terras Munduruku

Divulgação/Ricardo Yamamoto

O lugar

A escolha de São Paulo para estampar o mural foi motivada pelo fato da cidade ser um centro financeiro que concentra a maior parte do capital e do poder de transformação do país

Divulgação/Ricardo Yamamoto

Nome

O mural foi intitulado como Stop the destruction - Keep Your Promises (Pare a destruição - Cumpra suas promessas, em tradução para o português), e é um dos maiores da cidade de São Paulo e da América do Sul.

Divulgação/Ricardo Yamamoto

Tempo

O artista afirmou que a obra levou 15 dias para ficar pronta. O mural foi feito em parceria com a Campanha Burning Legacy da organização ambientalista Stand.earth

Divulgação/Ricardo Yamamoto

O que diz o artista?

'A boa arte é aquela que gera reações, então estou feliz que nesses 15 dias que estamos pintando pude ter despertado tantas emoções e reações nas pessoas que passaram por aqui', diz Mundano

Divulgação/Luan Rente

Democratização da arte

Mundano também conta que a arte sempre esteve presente na vida dele, mas ele reconhece que esse acesso não é uma realidade de todos os brasileiros. Por isso, o artista defende que a arte seja mais democratizada

Divulgação/Luan Rentes