Antonio Cicero, escritor morto nesta quarta-feira (23/10), foi eleito no dia 10 de agosto de 2017 para a cadeira 27 da Academia Brasileira de Letras, sucedendo o professor Eduardo Portella. Confira as principais obras do autor:
Antonio escreveu as letras das músicas 'Fullgás', 'Pra começar' e 'À francesa' – as duas primeiras em parceria com a irmã, Marina Lima
Em 1994, Antonio organizou, em parceria com Waly Salomão, o livro 'O relativismo enquanto visão do mundo', que reúne as conferências realizadas pelo projeto Banco Nacional de Ideias daquele ano
A obra 'O mundo desde o fim', publicada em 1995, faz uma reflexão filosófica sobre a modernidade
'Guardar' é um livro de poemas lançado em 1996. Com ele, Antonio foi vencedor do Prêmio Nestlé de Literatura Brasileira na categoria estreante
Em 2002, participou, junto com outros artistas como Gabriel o Pensador, Chico Buarque, Ronaldo Bastos e Fernando Brant, de uma coletânea de quatro CDs em homenagem ao poeta Carlos Drummond de Andrade
'Finalidades sem fim' foi lançado em 2005 e foi finalista do Prêmio Jabuti na categoria 'Teoria / Crítica literária'
Antonio Cicero morreu nesta quarta-feira (23/10), aos 79 anos. Membro da Academia Brasileira de Letras (ABL) desde 2017
Ele foi diagnosticado com Alzheimer e foi internado por diversas vezes nos últimos anos. O poeta fez um procedimento de morte assistida na Suíça, onde a prática é legalizada