LEVANTAMENTO

O mapa da violência contra médicos no Brasil


Em 2023 foram contabilizadas 11 situações de violência contra médicos por dia durante o trabalho. Os dados são Conselho Federal de Medicina (CFM)

Por Raphaela Peixoto
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Boletins de ocorrência

O CFM contabilizou os boletins de ocorrência (BOs) registrados nas delegacias de Polícia Civil de todos os estados e no Distrito Federal durante 2013 e 2024. Ao longo desse período foram registrados 38 mil boletins de ocorrência

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Recorde

Em 2023 foram registrados 3.981 casos de violência contra médicos enquanto trabalhavam, seja em um ambiente hospitalar público ou privado. Cerca de dois incidentes por hora. Em 2023 já foi registrado o recorde da série histórica

Marcelo Camargo/Agência Brasil

Mais dados

De acordo com o levantamento, quase metade dos casos contabilizados, 47%, são contra médicas mulheres. Os números também mostram que a maioria dos casos ocorrem em cidades do interior do país: 66%

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Perfil dos autores

O levantamento também traçou o perfil dos autores dos atos violentos. Eles, em grande parte, são pacientes ou familiares dos atendidos

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São Paulo

São Paulo, que concentra a maior parte dos registros médicos do Brasil (26% do total), contabilizou quase metade dos casos de violência registrados, em números absolutos

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Estados mais violentos

No caso da média de boletins de ocorrência registrados entre 2013 e 2023, observa-se que Amapá, Roraima e Amazonas são os estados brasileiros que apresentam o maior número de incidentes de violência contra médicos

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Dados não enviados

O estado do Rio Grande do Norte não conseguiu enviar as informações requisitadas dentro do prazo, enquanto o Acre declarou não possuir os dados

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Estimativa mínima

No caso dos estados do Mato Grosso e Paraná, as informações sobre violência em hospitais e clínicas médicas englobou todas as profissões. Nesse sentido, o CFM fez uma estimativa mínima de 10% que se restringiria apenas aos médicos

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Análise semelhante

Uma análise similar foi realizada em relação ao Rio de Janeiro, onde a maioria das ocorrências não especificou a profissão da vítima; além disso, o Rio Grande do Sul não indicou o local dos incidentes

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