O envio de pandas pela China para outros países ao redor do mundo é conhecido como 'diplomacia dos pandas', estratégia usada há décadas por Pequim para construir relações com outras nações
Dois pandas-gigantes de três anos, chamados Bao Lie e Qing Bao, chegaram a Washington nesta terça-feira (15/10), mandados pela China ao país, como parte novo acordo de reprodução e pesquisa entre os dois países, com duração de 10 anos
Em outras negociações de 10 anos, os chineses recebiam US$1 milhão (R$5,66 milhões) por ano, por urso. Além disso, qualquer filhote nascido em zoológicos estrangeiros é devolvido à China antes de completar quatro anos
Os primeiros animais usados como parte da estratégia de aproximação com outros países foram dois pandas enviados aos Estados Unidos em 1941, um pouco antes de o país entrar na 2ª Guerra Mundial. O par teria sido um presente de 'agradecimento' da China
Durante a década de 1950, Mao Tse Tung costumava enviar pandas como presentes nações aliadas e comunistas, como a Coreia do Norte e União Soviética
Em 1972, a China voltou a mandar pandas aos Estados Unidos. Depois que eles morreram, foram substituídos por outros dois animais. Foi realizado um acordo cooperativo de pesquisa e reprodução com a Associação de Conservação da Vida Selvagem da China
Dois pandas foram enviados também à Malásia, em 2014, depois do desaparecimento do voo 370 da Malaysian Airlines, que prejudicou as relações entre as nações. Os dois animais foram vistos como uma oferta de paz