Informações no rótulo dos produtos foram comparadas com o conteúdo dentro da embalagem em si. A legislação permite uma variação de até 20% entre a indicação e a real quantidade de creatina presente no produto.
As creatinas aprovadas pela Abenutri foram divididas em cinco categorias, de acordo com a porcentagem de variação entre as informações do rótulo e o conteúdo: 0 a 5%; 5,1 a 10%; 10,1 a 20%.
Dos 88 produtos analisados, 77% foram aprovados, com diferentes variações entre rótulo e conteúdo, e 23% foram reprovados.
Entre os reprovados, com variações entre 21% e 100%, mais de metade atingiu a proporção máxima de variação, ou seja, não continham nenhuma grama de creatina. Veja, a seguir, quais marcas foram reprovadas:
Crea Delite, da Dark Dragon; Creature, da Demons Lab; Creawell, da EVOLUTION NUT;
CREATINA 100%, da Melius Nutrition; CREATINA, da MUSCLE FULL; creatine, da PROSIZE;
CREATINA PURA, da SCI NUTRITION; e CREATINA MONOHYDRATE, da Wise Health.
Creatin, da Cellucor; Creatina Monohidrate, da Dymatrix Nutrition; Creatina Monohidratada, da GENERIC LABS;
CREATINA, da IMPURE NUTRITION; Power Creatina, da INTLAB; Creatina Monohidratada, da Iron Tech Sports Nutrition;
Creatine, da Muscle Pharm; Creatina 100% Pura, da NFT Nutrition; e Creatina Monohidratada, da TRIBE NUTRITION.
Quatro empresas cujos produtos foram analisados pelo estudo entraram com medidas jurídicas para que os resultados não fossem divulgados pela Abenutri. Veja quais:
SUPLEY, fabricante das marcas Probiotica e Max Titanium; BRG, de Integralmédica e Darkness; Rainha Laboratórios, da Body Action; e Dux Nutrition