POLíTICA

Onde estão os políticos que romperam com Bolsonaro?


Sem o apoio do ex-presidente, alguns dos 'bolsonaristas arrependidos' estão encontrando dificuldades de continuar no meio político

Por Isabela Stanga, Pedro Grigori
Evaristo Sa / AFP

Joice Hasselmann

Em 2018, Joice Hasselmann foi eleita deputada federal como a mulher mais votada da história, com mais de 1 milhão de votos. Após romper com Bolsonaro, ela não conseguiu se eleger em 2022 e teve apenas 1,6 mil votos para vereadora em 2024, ficando sem mandato.

Reprodução/Instagram @joicehasselmannoficial

Alexandre Frota

Eleito deputado federal na onda bolsonarista em 2018, Alexandre Frota rompeu com o ex-presidente e não conseguiu se reeleger em 2022. Neste ano, conquistou mandato como vereador em Cotia, na Grande São Paulo

Reprodução/Instagram

Luiz Henrique Mandetta

O ex-ministro da Saúde de Bolsonaro abandonou o ex-presidente durante a pandemia da covid-19. Em 2022, tentou mandato de senador pelo Mato Grosso do Sul, mas não foi eleito. Desde então, deixou a vida política.

Reprodução

Janaina Paschoal

Autora do pedido de impeachment de Dilma Rousseff, Janaina foi eleita deputada estadual em 2018. Após romper com Bolsonaro, tentou mandato de senadora em 2022, mas acabou derrotada. Neste ano, se elegeu vereadora por São Paulo.

Pablo Valadares/Câmara dos Deputados

Wilson Witzel

Eleito governador do Rio de Janeiro em 2018, na onda do bolsonarismo, Witzel rompeu com o ex-presidente após demonstrar interesse em disputar à presidência. Ele deixou o cargo em 2021, após ter sido condenado em processo de impeachment.

Fernando Frazão/Agência Brasil

João Doria

Durante o segundo turno das eleições para governador de SP em 2022, Doria emplacou a dobradinha 'BolsoDoria'. No entanto, a relação entre os dois azedou nos anos seguintes e os dois tornaram-se verdadeiros inimigos. O ex-governador de SP abandonou a vida política após não receber apoio do PSDB nas eleições presidenciais de 2022.

Ed Alves/CB/DA.Press

Sérgio Moro

Moro e Bolsonaro romperam quando o ex-juiz deixou o cargo de ministro da Justiça e acusou o então presidente de tentar interferir na PF. Moro se colocou para disputar à presidência em 2022, mas não conseguiu viabilizar a candidatura e acabou optando por disputar uma cadeira no Senado pelo Paraná, cargo para o qual foi eleito.

Ed Alves/CB/DA.Press