Embora invisíveis a olho nu, eles alcançaram notoriedade quando foram enviados ao espaço nos anos 2000. Eles conseguem entrar em criptobiose, um estado de latência que permite sobreviver a situações extremas
Os tardígrados conseguem resistir ao vácuo espacial e à radiação solar, e sobreviver à ausência de oxigênio e à irradiação ionizante, além de suportar temperaturas que variam do zero absoluto a 149 °C
A desidratação reduz o metabolismo do tardígrado, inibindo as reações que o levariam à morte. Desidratados, eles permanecem em criptobiose por anos até que tenham contato novamente com a água
Segundo a Unicamp, existem cerca de 1.400 espécies deles no mundo e 100 no Brasil. Mas pesquisadores estimam existirem muitas outras a serem descobertas
Devido a capacidade dos tardígrados em sobreviver em locais inóspitos, os tardígrados já foram enviados em diversos experimentos espaciais
Os tardígrados também são conhecidos como urso-d'água ou leitão do musgo
Os tardígrados têm corpos aproximadamente cilíndricos, com quatro pares de pernas. A maioria tem entre 0,3 e 0,5 milímetros de comprimento