SABERES TRADICIONAIS

Terra Viva: O projeto que recupera áreas degradadas com ajuda de indígenas


Os indígenas tikmu'un, que participam do projeto Hãmhi - Terra viva, registraram o nome de 33 espécies de abelhas em um canto tradicional

Por Aline Gouveia
Divulgação/Acervo do Projeto Hamhi

Conhecimento tradicional

Com o canto papa-mel, os indígenas guardam um rico conhecimento da biodiversidade da Mata Atlântica. Algumas abelhas estão sob risco de extinção

Divulgação/Donizete Maxakali

Esperança

Restam apenas duas das 33 abelhas cantadas pelos tikmu'un. No entanto, eles têm a esperança de que a variedade de insetos retornem como resultado do projeto Hãmhi - Terra viva

Divulgação/Acervo do Projeto Hamhi

O que é Hãmhi - Terra viva?

O projeto desenvolve ações de recuperação ambiental em quatro territórios do povo Tikmu’un, em Minas Gerais. O principal objetivo é formar 30 agentes agroflorestais

Divulgação/Acervo do Projeto Hamhi

Objetivos

Os agentes indígenas serão responsáveis pelo manejo da recomposição florestal, aliando conhecimentos tradicionais aos princípios da agroecologia

Divulgação/Acervo do Projeto Hamhi

Resultados

Depois de 15 meses de projeto, já foram reflorestados 150 hectares. Espécies de abóbora, melancia, feijão, quiabo, milho, maxixe já servem de alimentos para os tikmu'un

Júlia Guedes e Breno Terra - Hãmhi/Terra Viva

Quem são os tikmu'un?

São uma população de 2.850 indígenas que moram em aldeias situadas nos municípios mineiros de Teófilo Otoni, Ladainha, Santa Helena de Minas e Bertópolis

Divulgação/Júlia Guedes e Breno Terra | Hãmhi - Terra Viva

Vulnerabilidade

Esses indígenas ainda sofrem com a devastação ambiental da Mata Atlântica. Eles enfrentam insegurança alimentar, desnutrição infantil e falta de água potável

Divulgação/Júlia Guedes e Breno Terra | Hãmhi - Terra Viva