Em um acampamento perto do aterro sanitário de Prairie Green, em Winnipeg, no Canadá familiares de mulheres assassinadas fazem uma manifestação e reivindicam a busca pelos corpos das vítimas.
Sebastien ST-JEAN / AFPAs vítimas são mulheres indígenas que têm entre 29 e 34 anos. Elas foram violentadas, assassinadas, esquartejadas e tiveram as partes do corpo jogadas em um aterro sanitário.
Sebastien ST-JEAN / AFPUm serial killer identificado como Jeremy Skibicki confessou o assassinato de 4 mulheres e as autoridades localizaram o DNA de outras 12 possíveis vítimas na casa dele. O julgamento de Skibicki será realizado dia 11 de julho.
Sebastien ST-JEAN / AFPMesmo com a confissão e a localização dos corpos, as autoridades não recuperam os restos mortais das vítimas pois a operação é de alto risco e alto custo. Os corpos foram jogados no lixo há dois anos.
Sebastien ST-JEAN / AFPDonna Bartlett, mãe de Marcedes Myran, morta aos 26 anos afirma que se as vítimas fossem mulheres brancas o estado teria se mobilizado para fazer o resgate dos corpos.
Sebastien ST-JEAN / AFPAgora, aos 66 anos, ela cuida sozinha das netas e busca por justiça pela filha e outras mulheres indígenas assassinadas pelo serial killer.
Sebastien ST-JEAN / AFPO genocídio contra povos indígenas no Canadá vem se intensificado. Ao longo de uma rodovia de 725 km entre Prince Rupert e Prince George cerca de 50 pessoas, a maioria mulheres, desapareceram desde os anos 1960.
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