GUATEMALA

'El infernito': a prisão onde criminosos mantinham crocodilos e call center


Presídio na Guatemala foi desativado após crime organizado transformar o local em um centro de atividade ilegais — cheio de mordomias

Por Ronayre Nunes
JOHAN ORDONEZ / AFP

Fim da prisão

Cerca de 400 policiais da Guatemala transferiram 225 membros da gangue 'Barrio 18' que estavam presos na prisão de segurança máxima 'El Infiernito'. A operação ocorreu nesse domingo (2/6).

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Declaração do ministro

'Já não há nem um só detento no presídio El Infiernito. Vamos reestruturá-la para que agora sim seja uma prisão de segurança máxima', afirmou o ministro de Governança da Guatamela, Francisco Jiménez, pelas redes sociais.

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Prisão em regime de férias

Os presos tinham ar-condicionado, televisores e refrigeradores no Centro de Segurança Máxima Canadá — apelidado de 'El Infiernito'

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Zoo

Além disso, havia animais domésticos como frangos e galinhas, e um lago com crocodilos

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Centro do crime

Em uma diligência anterior, a polícia desmantelou na prisão uma espécie de 'call center', com telefones celulares e conexões de internet, entre outros equipamentos

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Alta de crimes

A operação no presídio ocorre três dias depois do presidente Bernardo Arévalo reconhecer que partes da capital são 'prisioneiras' do crime organizado

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Números

Somente em 2023, a Guatemala registrou 4.361 homicídios em 2023, o que equivale a 25 para cada 100.000 habitantes, metade deles atribuídos ao narcotráfico e às gangues

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