A subida dos rios no Rio Grande do Sul começou dia 29/04. No dia seguinte, a Defesa Civil do RS informou que 104 municípios tinham sido afetados. Até aquele momento havia oito mortes registradas e 21 desaparecidos
Foto: Ricardo Stuckert / PRNo dia seguinte, em 3 de maio, o número de mortos quadruplicou e chegou a 32. Os municípios atingidos saíram de 104 para 235. Estradas foram atingidas e cidades ficaram isolados.
Gustavo Mansur/ Palácio PiratiniEm 4 de maio, 281 municípios já tinham sido atingidos pelas águas e 24.666 pessoas tiveram que sair de casa. 56 mortes foram confirmadas pela Defesa Civil do RS e outras 67 pessoas estavam desaparecidas.
No dia 7 de maio, o rio Guaíba transbordou e inundou o centro histórico da capital, Porto Alegre, provocando impacto imenso em todos os serviços públicos. O prefeito pediu evacuação das áreas atingidas.
Mauricio Tonetto / SecomNaquele dia 7 de maio, o número de mortes no estado já chegava a 90. Além das vítimas fatais, 361 pessoas ficaram feridas.
Gustavo Mansur/ Palácio PiratiniA tragédia mobilizou todo país a fazer doações para ajudar os desabrigados. Atualmente, o estado conta com 830 abrigos públicos que atem mais de 76 mil pessoas.
Gustavo Mansur/ Palácio PiratiniA segurança nos abrigos passou a ser problema depois que seis pessoas foram presas por estupro. A Força Nacional e os militares de todo país foram mobilizados a ajudar.
Pedro Piegas/PMPANesta quarta-feira (15/5), o número de mortos nesta, que é a maior tragédia climática já registrada no Brasil, já chega a 149. Apesar dos esforços 108 pessoas continuam desaparecidas.
Mauricio Tonetto / SecomA cheia provocou reflexos na economia, na comunicação e nos esportes. Estádios dos principais times do estado também foram inudados.
Foto: Mauricio Tonetto / SecomO Beira Rio, do Inter, e a Arena do Grêmio tiveram os gramados alagado. O que levou os times a pedirem adiamento do campeonato Brasileiro.
Gustavo Mansur/ Palácio PiratiniTambém foram registrados tremores de baixa intensidade em municípios do estado e o centro sismológico da UnB investiga se há relação com o movimento das águas.
Mauricio Tonetto / SecomNo meio da tragédia, mais de 11 mil animais também foram resgatados. Cães, gatos e cavalos protagonizaram histórias comoventes.
JurgenMayrhofer/SSPSO Cavalo Caramelo ficou dias no telhado de uma casa em Canoas e, após apelo da primeira-dama Janja, foi socorrido.
TV Globo/ ReproduçãoEm São Leopoldo, uma égua ficou dez dias no 3°andar de um prédio e foi resgatada pelo Corpo de Bombeiros. Também ganha destaque a cena do cachorrinho que abraçou uma voluntária ao ser resgatado.
CBMDF/ reproduçãoO estado ainda levará meses para conseguir reconstruir tudo que foi consumido pela água. Pelo menos R$ 19 bilhões de reais precisarão ser investidos.
Mauricio Tonetto / SecomAté lá, o povo gaúcho conta com a ajuda e a solidariedade de todo país.