Alunos de instituições renomadas como Columbia, em Nova York, e a Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA) protestam contra a guerra de Israel em Gaza
Os protestos pedem, em geral, o fim do ataque de Israel ao enclave palestino, que já matou mais de 34 mil pessoas, segundo o ministério da Saúde palestino
Os estudantes exigem que as universidades — que recebem milhões de dólares em doações por ano — desfaçam laços financeiros com Israel, em retaliação aos ataques na Faixa de Gaza
Os ativistas estudantis dizem que empresas que fazem negócios em Israel ou com organizações israelenses são cúmplices da guerra em Gaza. E o mesmo vale para as faculdades que investem nessas empresas
Em resposta às manifestações, a polícia de Nova York tem realizado prisões e já deteve mais de 1000 pessoas. As prisões começaram depois que a Universidade de Columbia, epicentro dos protestos, pediu à polícia para desfazer um acampamento no campus
Depois disso, os policiais foram autorizados por diversas universidades a entrarem nos campus para dispersarem os acampamentos. Os policiais utilizam bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha contra os estudantes
Os motivos para as prisões variam, mas a maioria é por desobediência às ordens de retirada dos acampamentos. Algumas universidades também apontam insultos antissemitas
Na Califórnia professores também aderiram ao protesto liderado por estudantes e fizeram uma marcha em defesa das manifestações e contra a guerra no Oriente Médio
Pessoas que vivem em Gaza se reuniram nesta na quarta-feira (1º/5) e expressaram gratidão aos estudantes que protestam contra a guerra em Gaza
O Embaixador de Israel na ONU, Gilad Erdan, denunciou as manifestações universitárias em um discurso na Assembleia Geral em Nova York. Erdan acusou as manifestações de serem compostas por 'manifestantes antissemitas afiliados a agitadores externos'
O ex-presidente dos Estados Unidos e pré-candidato pelo Partido Republicano, Donald Trump, elogiou a ação da polícia de Nova York que desmobilizou acampamentos e prendeu milhares de manifestantes pró-palestina