A presidente da Comissão de Anistia, Eneá Stutz, pediu perdão, em nome do Estado brasileiro, pelas violações contra as etnias
Lohana Chaves/FunaiPara o Ministério Público Federal, as violações sofridas pelos indígenas na ditadura colocaram em risco a existência das comunidades
Os dois pedidos de anistia haviam sido rejeitados em 2022, pela anterior composição da Comissão de Anistia, no governo de Jair Bolsonaro
As medidas reparadoras da violência a que os indígenas foram submetidos durante o regime militar foram acatadas por unanimidade
Segundo a Comissão Nacional da Verdade mais de oito mil indígenas foram mortos e perseguidos pelo regime militar
O julgamento na Comissão de Anistia pode abrir caminho para que outras etnias também alcancem reparação histórica
Presente na sessão, a presidente da Funai, Joenia Wapichana, destacou que todos os povos indígenas merecem justiça e reparação