CÂMARA

Marco temporal do genocídio indígena? Entenda proposta


A deputada federal Célia Xakriabá (Psol-MG) protocolou um projeto de lei na quarta-feira (20/9) sobre o 'reconhecimento do direito territorial originário dos povos indígenas'

Por Correio Braziliense
Marcelo Ferreira/CB/D.A.Press

Direito

O documento proíbe a fixação de qualquer marco temporal para balizar os direitos às terras indígenas. O PL também fixa 'o marco temporal do genocídio indígena', a partir de 1500

Minervino Júnior/CB/D.A.Press

A tese do marco temporal

A decisão estabelece que os indígenas só podem reivindicar as terras comprovadamente ocupadas em 5 de outubro de 1988, dia da promulgação da Constituição Federal

Ed Alves/CB/DA.Press

Julgamento

A restrição das demarcações está em pauta na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. No Supremo Tribunal Federal (STF), ela foi derrubada em 21 de setembro, por 9 votos a 2

Nelson Jr./SCO/STF

Povos originários

A justificativa da parlamentar para propor o projeto é deixar claro que os povos indígenas são os primeiros ocupantes das terras que hoje correspondem ao Brasil

Marcelo Ferreira/CB/D.A.Press

Genocídio

Ela também afirma que o genocídio contra os povos originários começou com a chegada dos portugueses no território nacional, em 1500

CARLOS ALVES MOURA

Proteção dos territórios é fundamental

Célia também lembra que a demarcação e proteção das terras indígenas é competência da União e que os territórios são fundamentais para a reprodução física e cultural dos povos originários, segundo os usos, costumes e tradições deles

Carlos Vieira