FUTEBOL

Entenda a saída de Pia Sundhage da Seleção Brasileira Feminina


Treinadora sueca de 63 anos deixa o cargo após uma campanha ruim do Brasil na Copa do Mundo

Por Correio Braziliense
WILLIAM WEST / AFP

Eliminação precoce

A CBF anunciou, nesta quarta-feira (30/8), a saída da sueca Pia Sundhage do posto de treinadora da Seleção Brasileira Feminina de futebol. A decisão vem quase um mês depois da eliminação do Brasil ainda na fase de grupos da Copa do Mundo

Patrick Hamilton/AFP

Contrato encerrado

Pia tinha contrato até o fim dos Jogos Olímpicos de Paris, em agosto de 2024, mas a CBF decidiu encerrar o vínculo. Com a treinadora, deixam a Seleção seus auxiliares Lilie Persson e Anders Johansson, e a observadora técnica Ann-Helen Grahm

Patrick Hamilton/AFP

Reformulação

A saída de Pia faz parte de uma ampla reformulação do futebol feminino na CBF. Após a Copa, houve demissões em toda a estrutura, incluindo as divisões de base, com as saídas da coordenadora de seleções, a supervisora da seleção principal, o técnico da seleção sub-20 e a assessora de imprensa

Marcelo Ferreira/CB/D.A Press

Balanço

Pia deixa o cargo com 57 jogos disputados, 34 vitórias, dez derrotas e 13 empates. A última partida foi o 0 a 0 contra a Jamaica, em 2 de agosto, em Melbourne, que decretou a eliminação brasileira na Copa

Thais Magalhães/CBF

Mais uma derrota

Além do fracasso na Copa do Mundo, a Seleção Feminina foi eliminada nas quartas de final dos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2021

William WEST/AFP

Título solitário

No ano passado, o Brasil conquistou a Copa América, único título de Pia à frente da equipe, que garantiu a classificação para os Jogos Olímpicos de Paris

Thaís Magalhães/CBF