O termo em inglês não tem uma tradução exata para o português, mas é a prática da compra de uma passagem aérea de um voo com escala, que na verdade é o destino final da pessoa, ou seja: ela desembarca ali mesmo e desiste da segunda parte da viagem.
Em vez de comprar um voo direto partindo de Brasília para São Paulo, o passageiro compraria uma passagem que tem como destino uma cidade mais longe, porém que faria escala na capital paulista. Dessa forma, a pessoa apenas pegaria a bagagem de mão e desembarcaria sem continuar a viagem.
O preço da passagem aérea seria mais barato do que adquirir um bilhete direto. Hoje, existem sites que ajudam o consumidor a desenterrar essas pechinchas.
Em um caso na cidade da Flórida, nos Estados Unidos, agentes de uma companhia aérea cancelaram a passagem de um adolescente da Carolina do Norte depois de perceber que ele tinha usado o método de 'skiplagging'.
O 'skiplagger' é desaprovado pelas companhias aéreas, sendo terminantemente proibida pelo contrato de transporte das empresas, que punem quem é pego. As sanções podem anular as milhas do passageiro ou até mesmo chegarem a um processo judicial.
Isso ocorre porque as companhias aéreas não podem preencher um assento vazio para um voo porque alguém está ausente. Atualmente, diversos contratos de transporte aéreo proíbem expressamente a prática de skiplagging.