Viagem

Conheça o 'skiplagging', prática que tem preocupado empresas aéreas


Viajantes usam a tática para ir de um lugar ao outro por uma tarifa mais barata. Embora não seja ilegal, a prática é proibida pelo contrato de transporte das empresas aéreas

Por André Vinícius Pereira
Reprodução/Marco López na Unsplash

'Skiplagging' ou 'destino omitido'

O termo em inglês não tem uma tradução exata para o português, mas é a prática da compra de uma passagem aérea de um voo com escala, que na verdade é o destino final da pessoa, ou seja: ela desembarca ali mesmo e desiste da segunda parte da viagem.

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Um exemplo:

Em vez de comprar um voo direto partindo de Brasília para São Paulo, o passageiro compraria uma passagem que tem como destino uma cidade mais longe, porém que faria escala na capital paulista. Dessa forma, a pessoa apenas pegaria a bagagem de mão e desembarcaria sem continuar a viagem.

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Passagens mais baratas

O preço da passagem aérea seria mais barato do que adquirir um bilhete direto. Hoje, existem sites que ajudam o consumidor a desenterrar essas pechinchas.

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Passageiro pego pela companhia aérea

Em um caso na cidade da Flórida, nos Estados Unidos, agentes de uma companhia aérea cancelaram a passagem de um adolescente da Carolina do Norte depois de perceber que ele tinha usado o método de 'skiplagging'.

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Prática controversa

O 'skiplagger' é desaprovado pelas companhias aéreas, sendo terminantemente proibida pelo contrato de transporte das empresas, que punem quem é pego. As sanções podem anular as milhas do passageiro ou até mesmo chegarem a um processo judicial.

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Empresas aéreas têm se resguardado

Isso ocorre porque as companhias aéreas não podem preencher um assento vazio para um voo porque alguém está ausente. Atualmente, diversos contratos de transporte aéreo proíbem expressamente a prática de skiplagging.

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