O Saci-Pererê é um garoto negro brincalhão, de gorro vermelho, cachimbo e de uma perna só. Sua lenda nasceu nas tribos indígenas, do Sul do país. O termo 'Saci' vem do tupi e tem relação com um pássaro. Ele é conhecido por ser muito brincalhão e pregar peças nas pessoas
Proteger a floresta brasileira contra seus devastadores é o objetivo do Curupira, personagem oriundo da cultura indígena, que tem os pés ao contrário, com os calcanhares para frente, e os cabelos de fogo
A Mula sem Cabeça é a história de uma mulher amaldiçoada porque teve relações íntimas com um padre. Ela é um fantasma equino com chamas no lugar da cabeça. Esse conto foi trazido pelos portugueses e gera polêmica, já que apenas a mulher foi castigada e não o sacerdote, que traiu um dogma católico
Diz a lenda que o Boto-cor-de-rosa, animal típico dos rios da Amazônia, transforma-se em um homem sedutor, vestido de branco com chapéu. Ele sai da água à noite para conquistar moças. Elas acabam engravidando do boto, que assume a forma de bicho e some no dia seguinte
Nascido no Nordeste, o Bumba meu boi é a história de um casal de escravizados, Mãe Catirina e Pai Francisco. Ela, grávida, tem desejo de comer a língua do boi mais bonito do dono da fazenda. Seu companheiro então rouba e mata o bicho. O dono da fazenda se enfurece e promete punir o casal, que consegue ressuscitar o bicho e apaziguar a situação. O dono então celebra o feito com uma festa
Assim como o Curupira, a Caipora tem a missão de defender a floresta brasileira. O folclore conta a história de uma indígena de estatura pequena e de cabelos avermelhados, que vive no interior da floresta, protegendo principalmente os animais dos caçadores
Também conhecida como Mãe d’água, a lenda da Iara tem origem indígena. Iara ou Yara significa 'aquela que mora nas águas'. A lenda se refere a uma sereia da Amazônia. Iara emite um som que atrai os homens, que ficam hipnotizados com sua voz. A sereia então os leva ao fundo do rio
É um homem escravizado órfão, que dizia ser protegido pela santa católica Virgem Maria. Um dia, Negrinho do pastoreio foi castigado sendo colocado sobre um formigueiro. A lenda conta que, mesmo torturado, o homem não teve um ferimento por causa da proteção da santa
Na vida real, vitória régia é uma planta. No folclore, esse nome se refere a uma indígena da Amazônia que se afogou no rio após se inclinar para tentar tocar o reflexo da Lua. Os indígenas dizem que a Lua era Jaci, deusa do luar na mitologia tupi. Quando Jaci tocava nas índias, ela as transformava em estrelas