Segundo a Universidade Autônoma de Barcelona, Arnau de Vilanova — conhecido com um dos mais notáveis estudiosos da época e médico de reis e papas —, deixou um escrito que foi traduzido mais de 700 anos após a morte, e divulgado em 2012, que fala sobre como o amor era visto na época
Reprodução/WikicommonsIntitulado Tratado sobre o amor heroico, o texto era um dos mais preservado do especialista e é considerado a primeira monografia médica sobre 'a doença da paixão amorosa'. Arnau foi na contramão de muitos médicos, e considerava o 'amor heroico' como sintoma e não como uma doença, além de separá-lo da melancolia
Reprodução/Biblioteca BarcinoNo caso do amor sentido pelo 'herói', esse julgamento errado o levaria ao delírio de acreditar que o objeto de seu sentimento está acima de todos os outros. 'O erro de julgamento é causado pelo calor excessivo gerado pela antecipação do prazer extraordinário que a pessoa afetada concebe em relação ao objeto de seu amor, provavelmente devido ao encanto singular associado ao sexo', diz o documento da Universidade.
Reprodução/Kotomi Yamamura/Divulgação/Universidade Autônoma de Barcelona• Cansaço; • Enfraquecimento do corpo; • Palidez; • Insônia; • Falta de apetite; • Tristeza pela ausência do ente querido; • Alegria pela proximidade do amado.
Reprodução/Wikicommons• Mostrar os defeitos da pessoa amada; • Distrair os pensamentos com atividades prazerosas, como dormir, conversar com amigos, caminhar pela natureza, ouvir música e ter relações sexuais com 'particularmente agradáveis jovens'; • viajar, — quanto mais longe melhor.
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