CÂMARA LEGISLATIVA

O que disse Anderson Torres na CPI dos atos antidemocráticos


Anderson Torres depôs, nesta quinta (10/8), na Câmara Legislativa do DF e negou ter tido interesse em compartilhar a 'minuta do golpe'

Por Francisco Artur e Helena Dornelas
Ed Alves/CB/DA.Press

Torres negou participação nas blitzes

Em depoimento, Anderson Torres rebateu o ex-superintendente da Polícia Federal na Bahia Leandro Almeida, que disse que o ex-ministro pediu uma operação conjunta com a PRF sobre as blitzes no segundo turno das eleições, de 2022. O ex-ministro disse que não determinou ação em nenhuma cidade do estado

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'Falha grave'

Durante seu depoimento, Torres apontou falha grave na execução do Plano de Ações Integradas (PAI) e afirmou que a implementação incorreta das diretrizes do documento contribuíram para os eventos ocorridos em 8 de janeiro

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Acampamentos no QG

O ex-ministro rebateu o ex-chefe do Comando Militar do Planalto (CMP) general Gustavo Henrique Dutra de Menezes e disse que a PMDF tentou desmobilizar o acampamento no Quartel-General do Exército, contrariando Dutra

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Planejamento

Sobre sua atuação, o ex-secretário disse que 'sempre tive atuação técnica'. Destacou que as operações foram planejadas com base em informações de inteligência que não apontavam para a possibilidade de confrontos e atos violentos

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Investigação

Torres ficou preso 117 dias e foi solto em 11 de maio, por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes

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Antes do depoimento

Torres deixou de ir à CPI da CLDF uma vez, em março. Na época, Alexandre de Moraes ressaltou que cabia ao próprio ex-secretário escolher se deveria ou não comparecer. Anderson se queixava a interlocutores de que não queria que as três filhas o vissem na condição de preso

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