Na terça-feira (27/6), Benedito votou primeiro por ser relator da ação e considerou que Bolsonaro extrapolou suas funções para obter vantagens eleitorais. Por isso, decidiu por votar a favor da inelegibilidade
Ed Alves/CB/DA.PressPor julgar a ação improcedente, o ministro votou, nesta quinta, contra tornar o ex-presidente Bolsonaro inelegível, deixando a votação empatada em 1x1
Alejandro Zambrana/Secom/TSENa análise do ministro, a reunião de Bolsonaro com embaixadores tinha 'claro objetivo eleitoral' e 'caráter de propaganda eleitoral', portanto, votou a favor da inelegibilidade. O placa ficou 2 x 1
Para o ministro, a reunião de Bolsonaro com os embaixadores fugiu da finalidade e houve abuso de poder. Tavares indicou ainda que o discurso do ex-presidente na data era 'permeado por informações falsas'. Assim, o placar ficou em 3x1
Logo no começo de seu discurso, a ministra afirmou que seguiria o voto do relator, Benedito Gonçalves. Por tanto, a votação está em 4x1 e já determina a inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro por oito anos
O ministro explicou em seus argumentos que a atuação de Bolsonaro na reunião com embaixadores não tinha como objetivo 'obter vantagens políticas' ou para descredibilizar o sistema. Com o voto dele, a votação ficou em 4x2
O presidente do TSE iniciou voto dizendo que seguiria o relator do processo. Nos argumentos, ressaltou que na reunião de Bolsonaro foi feito o uso de máquina pública para divulgar fake news. Com o voto de Moraes, a votação é finalizada em 5x2
O julgamento terminou nesta sexta-feira (30/6) com 5 votos pela inelegibilidade de Bolsonaro e 2 contra. Na ação, o Tribunal também decidiu por absolver o ex-ministro Braga Netto, vice na chapa de Bolsonaro em 2022