Expectativa

A nova geração do Honda HR-V

Imagem da traseira foi revelada pelo fabricante, mas o novo visual só chega ao Brasil em 2022. Confira o que já se sabe sobre o SUV compacto, cujo interior deve ganhar mais espaço

Pedro Cerqueira
postado em 20/01/2021 22:09 / atualizado em 20/01/2021 22:15
 (crédito: Reprodução/Honda)
(crédito: Reprodução/Honda)

A Honda divulgou um teaser para mostrar um pouco do que será a terceira geração do HR-V, que vai ser apresentada em 18 de fevereiro. Sim, terceira geração, já que a primeira do SUV compacto nunca foi vendida no Brasil. Mas, os brasileiros terão que esperar mais um pouco, até 2022, para ter o utilitário esportivo por aqui.

A imagem confirma que o modelo adota a traseira da moda, com jeito de cupê, em alusão à “queda” suave da traseira, como no Volkswagen Nivus. Ainda faz parte da traseira um spoiler de teto e lanternas horizontais mais esguias. O nicho destinado à placa vai focar um pouco mais abaixo do que atualmente.

As maçanetas embutidas nas portas traseiras continuam a fazer parte do projeto. Espera-se por uma dianteira mais agressiva, já que a geração atual também foi projetada com o intuito de ter um “quê” de cupê, mas não foi o bastante para ser percebido.

O interior deve ganhar em espaço, já que a distância entre-eixos vai crescer 5 centímetros, passando dos atuais 2,61 metros para 2,66m. O ganho vale também para o porta-malas, que, hoje, tem volume de 437 litros. Algumas publicações apostam que o modelo terá painel de instrumentos digital e sistema multimídia com acesso à internet.

Modelos espartanos

No mercado europeu, o modelo será vendido apenas com motor 1.5 híbrido. Já no Brasil, as versões de entrada devem usar o motor 1.0 turbo de 122cv (a mesma que passa a equipar o City, hatch e sedã, e o novo Fit, se este vier), enquanto as mais caras trazem sob o capô o 1.5 turbo de 173cv que já equipa a versão de topo Touring.

Lançado por aqui em 2015, o HR-V (além do Jeep Renegade) foi responsável por “subir o sarrafo” dos SUVs compactos no Brasil, que antes contava apenas com modelos bem mais espartanos como Ford EcoSport, Renault Duster e Hyundai Tucson. O utilitário esportivo da Honda chegou a liderar o segmento por alguns anos, mas não se manteve atraente (principalmente no quesito preço) à medida que o número de concorrentes aumentou.

 

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Rebel 1100 mais perto do Brasil

 (crédito: Reprodução/Honda)
crédito: Reprodução/Honda

A Honda apresentou, na Europa, o modelo Rebel 1100, com estilo custom, de formas mais compactas e limpas, sem cromados e supérfluos, com para-lamas mais curtos, assumindo também características “Bobber”, além de utilizar o mesmo motor de dois cilindros em linha da Africa Twin 1100. A empresa já participou do segmento custom no Brasil com os modelos Shadow 600, substituída pela Shadow 750, que abandou o estilo clássico para exatamente adotar formas mais arejadas, com para-lamas curtos e pedaleiras no lugar das plataformas para os pés.

Com a retirada de linha da Shadow, a marca ficou sem representante no segmento, embora tenha feito um teste de aceitação com a exibição do modelo Rebel 500 (que utiliza o mesmo motor da CB 500) durante o Salão das Duas Rodas de 2017, o que também pode sinalizar um possível desembarque da nova Rebel 1100 em nosso mercado. Um ponto a favor é o fato de utilizar o mesmo motor da Africa Twin 1100, que chega em 2021, produzida em Manaus, facilitando a logística. Contra, as taxas de câmbio desfavoráveis, pois quase a totalidade dos componentes ainda é importada.

O compacto motor com dois cilindros em linha, oito válvulas e 1.084cm³ de cilindrada, e intervalo de ignição de 270 graus sofreu modificações em relação à Africa Twin, para maior compatibilidade com as exigências do segmento. Os contrapesos tiveram 32% de aumento na inércia, gerando mais resposta em baixas rotações. O volume da caixa do filtro de ar, com sete litros, e o escapamento também foram alterados, mudando, inclusive, o som, resultando em uma potência de 86,9cv a 7.000 rpm e um torque de 10kgfm a apenas 4.750rpm.

Dupla embreagem

Como na Africa Twin 1100, a Rebel 1100 tem a opção de caixa de marchas com dupla embreagem. Na prática, pode ser usado como se fosse um câmbio automático tradicional ou ainda sob o comando do piloto, que seleciona as marchas para cima e para baixo por meio de botões no guidão. Também possibilita os modos de pilotagem Standard, Rain (para pisos com baixa aderência), Sport (que “estica” mais as marchas e minimiza o controle de tração) e User (com as combinações preferidas de freio-motor, motor e controle de tração.

Com estrutura em tubos de aço, o quadro permite um banco a 700 mm do solo, facilitando o embarque e desembarque, além de possibilitar inclinações de até 35 graus para ambos os lados. A suspensão dianteira convencional tem tubos de 43mm de diâmetro e a traseira, dois amortecedores com reservatório de expansão de gás. Ambas reguláveis na pré-carga da mola. Um pacote que conta com distância entre-eixos de 1,52m e pneus mais grossos em rodas de liga leve com medida de 130/70 em aro 18 na dianteira e 180/65 em aro 16 na traseira.

O freio dianteiro tem disco único de 330 mm de diâmetro com pinça monobloco e radial de quatro pistões. Na traseira, disco de 256mm. Ambas com sistema ABS. O painel segue o estilo com relógio redondo e tela LCD. O farol tem quatro lâmpadas em LED. Lanterna e setas também são em LED. Embaixo do banco fica um pequeno espaço para objetos, com três litros de volume, e uma tomada tipo USB para carregamento de eletrônicos. Como nas linhas custom, o modelo também conta com extensa gama de acessórios.

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