A temporada de inverno está prestes a chegar no lado de cima do Planeta. Muitos de nós querem conhecer a neve e se arriscam em esportes mais radicais como esqui, patinação e snowboard. O Brasil ocupa a 9ª posição entre os países que mais gastam com viagens internacionais durante as festas de fim de ano e as férias escolares, segundo pesquisas da Mapping the Future of Global Travel and Tourism.
A busca por destinos frios, algo que não temos por aqui e experiências diferentes acaba trazendo também novos riscos, especialmente quando falamos de saúde. Lembro sempre do caso do Michael Schumacher, lendário piloto de Fórmula 1. Em 2014, ele sofreu uma lesão enquanto esquiava, mesmo sendo um atleta experiente. Esse episódio me faz refletir: se um profissional de alta performance pode se acidentar em atividades comuns de inverno, como esqui e patinação, o que dizer de nós, viajantes ocasionais?
Outro caso recente foi de uma brasileira chamada Claudia Celada, que contraiu uma bactéria rara e desenvolveu botulismo enquanto fazia um intercâmbio em Aspen, nos EUA. Segundo a irmã da moça, a conta do hospital pode chegar a R$2 milhões de dólares, fora o valor do traslado num avião especial para o Brasil.
Em minha experiência com saúde nos Estados Unidos, sei que a verdade é que qualquer um está sujeito a imprevistos, especialmente em climas, comida e atividades fora da nossa zona de conforto. E é por isso que não podemos abrir mão de contratar um seguro saúde antes de embarcar.
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O seguro saúde em viagens é um item indispensável. Você adquire uma apólice antes de viajar, e, caso algo aconteça, os custos médicos serão cobertos conforme o plano escolhido. Existem diferentes níveis de cobertura, desde os mais básicos, que incluem apenas emergências médicas, até os mais completos, que cobrem consultas, exames e até o retorno antecipado para casa em casos graves. Mas lembre-se, a escolha do seguro deve ser feita com muito cuidado, especialmente se a viagem inclui atividades de risco, como esportes de inverno, ou destinos com climas extremos.
Outro aspecto que precisamos estar atentos diz respeito sobre a duração da viagem. Se for uma viagem mais longa, a cobertura deve incluir despesas hospitalares mais extensas e até repatriação. O planejamento antecipado, com todos esses detalhes, é a chave para uma viagem tranquila e sem surpresas desagradáveis. Procure um agente especializado e peça para calcular todos os riscos. Nesse caso, pode ter certeza, que prevenir vai ser muito mais barato que remediar.
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Viajar é uma das melhores experiências, não é mesmo? Com aumento do turismo internacional nos próximos meses, incluir o seguro saúde no planejamento é garantir a tranquilidade necessária para curtir cada momento sem preocupações. Afinal, ninguém quer que uma viagem dos sonhos vire um pesadelo por falta de precaução.
*Texto por Alexandre Bacci
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