Há pouquíssimo tempo seria uma controvérsia associar os termos turismo e negócios num mesmo contexto, principalmente nessa combinação intitulada turismo de negócios.
Muitas das ilações ou assertivas em relação ao turismo levam a um momento de divertimento, ao prazer, à curtição e ao lazer. O que, em tese, afrontaria a seriedade necessária na realização de negócios.
No entanto, essa construção e junção de atividades sociais, supostamente antagônicas, tem se consolidado como uma importante ferramenta propulsora de desenvolvimento e geração de renda.
Notadamente, o turismo de negócios é permeado por um grande conjunto de atividades de todo os motes que permeiam o turismo. Estão englobados nesse contexto: viagens, hospedagens, alimentação, lazer, dentre outros.
Há quem realize o turismo de negócios em atividades comerciais ou industriais. Além, da prospecção e realização de novos empreendimentos, de mercados, para o estabelecimento de novos contatos, de convênios ou mesmo treinamentos e/ou aprendizado.
O que anteriormente seria conceituado como momentos de lazer, que envolviam o turismo, passa a ser pensado profissionalmente, trazendo uma reversão dessa condição de lazer para os negócios, ou seja, para o mundo corporativo.
Dimensionamento da atividade
Em matéria recente do Ministério do Turismo, pode-se ter uma ideia do posicionamento do Brasil nesse conceito do Turismo de negócios. De acordo com dados relativos ao ano de 2023, o país passou a ocupar a primeira posição na América Latina e voltou a fazer parte daqueles posicionados até o número 20 no ranking da Associação Internacional de Congressos e Convenções (ICCA).
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No que diz respeito ao continente americano o Brasil ocupa a terceira posição, tendo à sua frente em primeiro lugar os Estados Unidos, líder mundial, e, em segundo lugar o Canadá.
Para melhor entendimento do contexto de grandeza e importância, em conformidade com os dados apresentados, o ranking soma mais de 10 mil eventos, reuniões e congressos realizados nos 12 meses do ano passado.
No período, o Brasil soma 156 encontros presenciais do perfil ICCA. Para melhor entendimento dessa afirmativa, um evento tratado como CCA tem, no mínimo, 50 participantes, acontece em pelo menos três países diferentes e tem periodicidade fixa.
Ainda, segundo o mesmo ranking, os Estados Unidos sediaram 690 eventos, ocupando a posição como líder global, seguido pelos Canadá, com 259 encontros. No que diz respeito à América Latina, O Brasil está em primeiro lugar, seguido pela Argentina, com 145, e o México em terceiro, com 136.
A Embratur destacou a relevância para o país em relação à participação no turismo de reuniões, incentivos e negócios internacionais MICE (sigla em inglês). Há afirmações da necessidade de atenção à modalidade, pois é uma atividade que concentra o maior consumo por turista. Desta maneira, devem ser criadas condições para o crescimento.
Nesse contexto, novamente, faz-se necessário o entendimento do papel de se apresentar ambientes seguros para a maior efetividade e longevidade dos negócios.
Turismo e segurança
Sempre que houver um pensamento nesse binômio, turismo e segurança, deve-se associar ao crescimento dos investimentos, desenvolvimento e geração de emprego e renda. E, com certeza, uma oportunidade de fortalecimento dos demais setores, como o cultural, o gastronômico e o histórico.
Assim, podemos inferir que a segurança das estruturas, das instalações e das pessoas deve ser tratada como um recurso global e corporativo de imenso valor para a cadeia turística. Pois, devem garantir a integridade de seus usuários, em todos os sentidos, gerando confiabilidade na atividade turística como um sistema vivo e em pleno crescimento.
Facilmente podemos identificar a importância do fator segurança para o estabelecimento de um ambiente em que as pessoas se sintam à salvo. Quando da utilização dessa máxima pelos órgãos ou mecanismos de proteção social, os estados e municípios, por exemplo, usam o ativo segurança para a atração de negócios e recursos. A propaganda da segurança como um ativo fortemente privilegiado é ampla e está intimamente ligada ao desenvolvimento.
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Investir em segurança no segmento turístico também é caminho sem volta na promoção de geração de renda, contribuindo para o crescimento das potencialidades da população local. Pois, é no município que as estruturas estão instaladas e são geradas oportunidades para o desenvolvimento e o crescimento sustentável do País.
Nessa perspectiva, também, o turista está antenado e alinhado aos produtos disponibilizados pela cadeia turística. Assim, cada vez mais privilegia ambientes em que o fator segurança esteja presente.
Como dica para o seu bem-estar e segurança em suas viagens busque sempre por ambientes que possam disponibilizar entregar benefícios, através de constatações físicas e presenciais de suas estruturas.
Tenha a comodidade, o conforto, o prazer e o bem-estar sempre aliados à segurança. Assim, não caia em furadas e divirta-se em suas viagens.
No mais busque atividades que transmitam um sentimento de segurança, mesmo nas aventuras mais radicais. Caso queira compartilhar suas experiências, de forma que a coluna possa contribuir para a segurança dos demais turistas, envie sua sugestão no nosso Instagram @portaluaiturismo .