Nesta sexta-feira (5), acontece um fenômeno astronômico chamado afélio, em que a Terra chega à distância máxima do Sol. Isso acontece porque a órbita do planeta é elíptica, ou seja: diferente do que muitos imaginam, não é exatamente um círculo perfeito.
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Normalmente, a distância média entre a Terra e o Sol é de 150 milhões de quilômetros, Durante o afélio, aumenta para 152,6 milhões de quilômetros — ou seja, fica 1,7% mais longe.
Em contrapartida, há um fenômeno chamado periélio, que é justamente o oposto: o momento em que a Terra está mais próxima do Sol. No periélio, a distância muda para aproximadamente 147,5 milhões de quilômetros.
Mas sempre que acontecem o periélio e o afélio, surgem muitas confusões diante de possíveis consequências desses fenômenos.
Para se ter uma noção. nos anos anteriores, as redes sociais foram tomadas por publicações alegando que a Terra fica "muito mais distante" do Sol e que isso afeta a temperatura (fazendo com que caia drasticamente) e até mesmo impacta nosso sistema imunológico, elevando as chances de doenças.
Afélio muda o clima da Terra?
No entanto, não é verdade: o afélio não gera um clima mais frio, tampouco aumenta os riscos de gripe, tosse, falta de ar ou qualquer coisa do tipo. Enquanto isso, o periélio também não é responsável por mudar o clima na Terra. Acontece que as mudanças nas distâncias não são grandes o suficiente para interferir no clima dessa forma.
Órbita elíptica gera o afélio
É justamente a forma elíptica das órbitas dos planetas que causa o afélio. A órbita é definida pela NASA como "um caminho regular e repetitivo que um objeto no espaço toma ao redor de outro". A maioria dos objetos orbitando o sol se movem ao longo ou perto de uma superfície plana imaginária. Essa superfície imaginária é chamada de plano eclíptico.