A Microsoft chegou a um acordo proposto de US$ 14,4 milhões (cerca de R$ 79 milhões) com o Departamento de Direitos Civis da Califórnia (CRD), nos Estados Unidos, para resolver alegações de discriminação salarial contra trabalhadores que utilizaram licenças protegidas, como licenças parentais, de deficiência, gravidez e cuidado familiar.
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A resolução do caso, que ainda precisa da aprovação judicial, visa garantir que a Big Tech adote medidas proativas para evitar futuras discriminações e oferecer compensações financeiras aos funcionários afetados.
Discriminação salarial na Microsoft
O CRD iniciou uma investigação em 2020 após alegações de que a Microsoft estava penalizando funcionários que tiravam licenças protegidas, resultando em bônus mais baixos, avaliações de desempenho desfavoráveis e menores chances de promoções e aumentos salariais.
Segundo o Departamento de Direitos Civis da Califórnia, essas práticas teriam impactado principalmente mulheres e pessoas com deficiência, que são os grupos mais propensos a necessitar dessas licenças, e que a Microsoft não tomou medidas suficientes para evitar a ocorrência de discriminação.