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Por que a morte dos dinossauros tem tudo a ver com uvas e vinho

Fósseis de uvas encontrados na América do Sul mostram a história de diversificação das plantas e frutos, e a ligação entre elas e os grandes répteis do passado

Gosta de vinho? Pois na próxima vez que abrir uma garrafa da bebida, lembre-se de agradecer ao asteroide que exterminou os dinossauros, há 66 milhões de anos. Pesquisadores encontraram alguns dos fósseis mais antigos de uvas do mundo, os primeiros das Américas, e descobriram como o sumiço dos grandes répteis ajudou o fruto a se desenvolver plenamente.

Especialistas de diversos museus americanos descreveram o achado na revista científica Nature Plants — são sementes de uva fossilizadas que variam entre 19 e 60 milhões de anos de idade, vindas da Colômbia, Panamá e Peru. Elas mostram como a família da planta se espalhou após a queda dos dinos, sendo alguns milhões de anos mais jovens que as mais antigas encontradas no hemisfério leste.

Uvas, sementes e dinossauros

Os tecidos moles dos frutos raramente ficam preservados, então sementes de uva são o que encontramos em estado fóssil. As mais antigas do mundo foram encontradas na Índia, com 66 milhões de anos, não por coincidência — foi nessa época que o asteroide caiu, nas proximidades da Península de Yucatán. Como isso está ligado às plantas, no entanto?

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