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Furacão Beryl bate recordes catastróficos no Caribe

Com ventos de 270 km/h, o furacão Beryl causou um rastro de destruição no Caribe e avança em direção à Jamaica; imagens de satélite e da ISS mostram o impacto

Nesta terça-feira (2), o furacão Beryl foi reclassificado para a categoria 5, que é a maior na escala Saffir-Simpson, após deixar um rastro de destruição no sudeste do Caribe, incluindo Granada, Barbados e outros países da região, e bater recordes catastróficos. Até o momento, duas mortes foram confirmadas.

Com ventos de 270 km/h, o furacão Beryl destruiu casas, escolas e até hospitais no Caribe — pacientes precisaram ser removidos às pressas das instalações médicas em Granada. Também existem relatos de barcos que foram afundados pelo ciclone tropical. 

Agora, o fenômeno extremamente perigoso avança em direção à Jamaica, onde deve chegar amanhã (3), associado com chuvas fortes e risco de inundações. Há possibilidade de atingir a costa do México, mas, até lá, a previsão é que o furacão de categoria 5 perca força e intensidade. 

No momento, diferentes organizações internacionais monitoram o furacão Beryl , incluindo a NASA. Para essa missão, são usadas imagens capturadas pelo satélite GOES-East, operado pela Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA).

Intensidade do furacão Beryl

Como apontam os meteorologistas, o furacão Beryl é o primeiro grande fenômeno da temporada de furacões no Oceano Atlântico, que vai até novembro, e é o maior já registrado pelas autoridades nessa época do ano (no mês julho).

Para o jornal NYT, Philip Klotzbach, meteorologista da Universidade Estadual do Colorado e especialista em ciclones tropicais, explica que os furacões do Atlântico têm ventos, em média, de 111 mph. No caso do furacão Beryl, ele atingiu ventos sustentados próximos de 165 mph.

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