Há algumas semanas, as fabricantes de notebooks finalmente lançaram os primeiros modelos com os processadores Snapdragon X Elite e Elite Plus no mercado. Com muitas promessas em economia energética e potência, essas CPUs parecem ser incapazes de rodar games a uma taxa de quadros aceitável, revelando que ainda falta um bom caminho para a Qualcomm percorrer nesse segmento.
Uma série de testes compilados pelo PCWorld indica que mesmo com os anúncios de que diversos games rodariam suavemente nessa plataforma por meio de técnicas de emulação, o resultado é aquém do esperado. Diversos games populares sequer abrem nesses notebooks, como Apex: Legends, Valheim e Warframe. Outros, como Counter-Strike 2 e Diablo IV ficam injogáveis.
O site testou títulos complexos, como Cyberpunk 2077, e o resultado é desastroso. Enquanto o Intel Core Ultra 5 155H e sua iGPU Intel Arc conseguem manter uma média de 35 FPS, o chip máximo da Qualcomm consegue apenas 20 FPS. Em Dota 2, o Snapdragon empurra apenas 52 frames contra 106 do Core Ultra 7 155H, ou seja, uma diferença de 103%.
A resposta para esses problemas concentra-se na arquitetura Arm. Boa parte dos games e aplicações complexas é desenvolvido nativamente para o Windows por meio das arquiteturas x64 e x86, funcionando em Arm apenas com muita otimização, ou emulação. Esses resultados são piores ainda do que um Steam Deck e suas configurações simplificadas, mas específicas para games.
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