GOLPE

Vírus desviam transações feitas por Pix; saiba como se proteger

Um vírus criado por criminosos é capaz de desviar PIX e até esvaziar contas bancárias

Principal instrumento de pagamentos no país, o Pix tem sido usado por criminosos para aplicar golpes financeiros. Segundo a empresa de cibersegurança Apura, hackers criaram malwares (que são softwares maliciosos, conhecidos como vírus) capazes de "desviar" transações realizadas por meio do sistema desenvolvido pelo Banco Central.

Na prática, quando uma pessoa instala o vírus no celular, achando que é algum aplicativo ou programa confiáveis, o malware intercepta a interação do usuário e pode até subtrair o valor da conta bancária, por meio da sobreposição de telas no visor do celular do proprietário, com o intuito de fazer com que a vítima não perceba que está caindo em um golpe. 

Segundo a Apura, cerca de seis famílias de malware estão circulando: PixStealer, BrazKing, PixPirate, BrasDex, GoatRAT e PixBankBot. Esses vírus são conhecidos como trojans ou cavalos de troia, em referência ao símbolo da guerra entre gregos e troianos. Segundo a mitologia grega, um cavalo oco foi usado para enganar os troianos, pois dentro dele estavam escondidos diversos soldados gregos.

 
 
 
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"O grande sucesso do Pix, meio de pagamento instantâneo que já superou as demais modalidades de transações financeiras, também caiu nas graças das quadrilhas especializadas. Desde o final de 2022, e em especial no primeiro semestre deste ano, os trojans bancários direcionados a manipular e desviar transações PIX têm se tornado uma ameaça constante para os clientes de instituições financeiras brasileiras", informa a Apura.

Como se proteger?

Uma das principais dicas para se proteger de golpes, é se certificar de que o sistema operacional do dispositivo esteja sempre atualizado. Instalar antivírus confiável e realizar downloads apenas em plataformas tradicionais, como a Play Store, App Store, também são dicas válidas para evitar ser pego por vírus.

Veja outras dicas

  • Evite clicar em links enviados por fontes desconhecidas;
  • Utilize senhas fortes para proteger o dispositivo;
  • Se atente às transações bancárias;
  • Se notar algo suspeito, informe ao banco.

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